sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Traduza os rótulos e escolha bem os alimentos


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Colesterol, gordura trans, carboidratos, proteínas... já foi o tempo em que ir ao supermecado era uma coisinha simples, acomodada entre uma atividade e outra. Escolher bem os alimentos que bom! é uma preocupação cada vez mais comum. Mas a tarefa leva tempo e requer preparo.

Ei, mas nada de torcer o nariz. A nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella, encarou a missão de traduzir o que está por trás da maioria dos rótulos existentes por aí, incluindo aqueles mais compliados e cheios de palavras difíceis. A seguir, ela destrinça tudo (tu-di-nho mesmo) sobre os principais conceitos que precisam estar na ponta da língua de qualquer pessoa interessada em manter a alimentação saudável e o peso em dia. 

Calorias: é sinônimo de energia. Nos alimentos, a unidade correta a ser usada é quilocalorias (kcal) substituída, no dia-a-dia pelas simples calorias . Os nutrientes que fornecem energia para o corpo são três, denominados macronutrientes: carboidratos (4 kcal/g), proteínas (4 kcal/g) e as gorduras (9 kcal/g).

Carboidratos: eles são a primeira fonte de energia para o organismo e não devem jamais ser cortados da alimentação. São de três tipos: monossacarídeos (frutose, glicose e galactose), dissacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e polissacarídeos (amido, dextrina, celulose e glicogênio). Não existe alimentação saudável sem frutas, legumes, verduras e grãos integrais, todos exemplos de carboidratos. Mas, cuidado: evite os açúcares simples ou refinados, porque eles fornecem muita energia sem uma variedade de nutrientes importante para o bom funcionamento do organismo. De toda a quantidade de calorias ingeridas no dia, de 50 a 60% devem vir dos carboidratos. 
Proteínas: são os nutrientes envolvidos com a formação de células, enzimas e hormônios, daí sua denominação de construtores. São fonte de substâncias que nosso organismo não produz, conhecidas por aminoácidos essenciais. Por isso, alimentos ricos em proteínas devem fazer parte do cardápio diário , explica a especialista do Dieta e Saúde. Os alimentos fontes de proteínas são os de origem animal (carnes, leites) e alguns de origem vegetal (leguminosas, como soja e feijão). De toda a quantidade de calorias ingeridas no dia, de15 a 20% devem vir das proteínas. 
Gordura trans: desde 31 de julho de 2006, as empresas são obrigadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a indicar, no rótulo dos  alimentos, a quantidade de gordura trans. Trata-se de um tipo de nutriente originado na gordura vegetal (que, naturalmente, é insaturada e não prejudica a saúde). Para a gordura vegetal dar sabor, forma e textura aos alimentos industrializados, ela passa por um processo denominado hidrogenação (daí o termo gordura hidrogenada). Nesse momento, a gordura que era líquida e insaturada passa a ser sólida e saturada, trazendo riscos quando consumida em grandes quantidades. Bolos e tortas industrializadas, biscoitos salgados, biscoitos recheados, pratos congelados, sorvetes cremosos e margarinas incluem essa gordura em suas receitas. Ainda não existe uma recomendação de quantidade de gordura trans para a dieta, mas sugerimos o consumo de, no máximo, 2 gramas por dia , afirma Roberta. 
Gordura saturada: sólida em temperatura ambiente e, assim como a gordura trans, está relacionada com o aumento do colesterol ruim. Conseqüentemente, o excesso dela é fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os alimentos de origem animal são a principal fonte de gorduras saturadas. Mas os óleos de coco e de dendê (origem vegetal) também fornecem esse tipo de gordura. 
Colesterol: o colesterol é um tipo de gordura, importante para o organismo, pois está envolvido na produção de hormônios sexuais e das glândulas supra-renais, na formação da membrana celular e da bile, usada na digestão das gorduras. O corpo obtém o colesterol de duas maneiras: o próprio organismo produz, no fígado, e a partir das refeições. Mas somente os alimentos de origem animal contêm colesterol , explica Roberta Stella. Todos os tipos de carnes, leite e derivados, por exemplo. Na versão integral, esses produtos contêm mais colesterol afinal, contêm mais gordura. Bacon, vísceras, embutidos e gema de ovo são campeões em quantidade de mau colesterol, cuja ingestão diária não deve ultrapassar 300 mg. 
Fibras: é um termo genérico para várias substâncias que não são absorvidas pelo organismo durante a digestão dos alimentos. Há dois tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis. As fibras solúveis, durante o processo de digestão, absorvem água e formam um gel, ajudando na redução dos níveis de colesterol ruim no sangue. Já as fibras insolúveis estão relacionadas com a melhora do funcionamento intestinal e com a prevenção de câncer do cólon e reto. Os alimentos ricos em fibras são as frutas, os grãos integrais, as leguminosas, os legumes e verduras. A quantidade de fibra recomendada por dia é de 30 gramas
É mito ou verdade que carboidratos consumidos em excesso acumulam-se sob a forma de gordura? Como e por que isso acontece?
Depende. De fato, o consumo excessivo de carboidratos pode levar ao acúmulo de energia em forma de gordura. Mas isso também acontece com as proteínas (e, claro, com as próprias gorduras).O ganho de peso acontece devido ao consumo excessivo de calorias, não gasto durante o dia: todas as calorias excedentes são transformadas em reserva pelo organismo e depositadas no corpo na forma de gordura (não importa se estas calorias vêm de carboidratos ou proteínas). Entretanto, a recomendação é que todos os nutrientes sejam distribuídos entre todas as refeições do dia. Se você não conhece a composição dos alimentos, é fácil: varie. Inclua no seu cardápio alimentos de origem animal (carnes e leites), vegetais (cereais, frutas, legumes e verduras) e faça pequenos lanches entre essas refeições. Assim, você terá uma variedade de alimentos e evitará o acúmulo de um determinado nutriente. Se, à noite, você ingerir somente macarrão, saladas, legumes e frutas, a sua alimentação será rica em carboidratos. Consumindo um pequeno filé grelhado, acompanhado de pequenas porções de legumes cozidos e salada, a quantidade de carboidratos irá se reduzir, além de haver uma maior variedade de nutrientes.
Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dieta Mediterrânea



Atividade física é o diferencial mesmo quando a alimentação é saudável
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Uma alimentação rica em peixes, azeite de oliva, nozes e legumes combinada com a prática regular de exercícios físicos é ideal para manter o cérebro afiado. A atualização de uma pesquisa, realizada pela Columbia University Medical Center (EUA), apontou que associar a dieta mediterrânea e ter uma vida ativa afastam o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer e outras doenças cognitivas.

O estudo avaliou mais de 1.400 homens e mulheres, residentes na França, e constatou que o risco de Alzheimer caía para 61% a 67% quanto mais a dieta se aproximava à mediterrânea. Na pesquisa anterior, de 2006, esse índice era de 40%. Os pesquisadores atribuem a diferença positiva ao fato de os participantes da última versão serem fisicamente mais ativos. Os exercícios físicos, portanto, são um diferencial para manter a memória em dia.Rica em gordura monoinsaturada, a dieta mediterrânea já era conhecida por seus benefícios ao coração. Os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diz a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella. Alguns dos seus efeitos é aumentar o nível de colesterol bom (HDL) e diminuir as taxas do colesterol ruim (LDL) do sangue, além de evitar a obstrução das artérias.

Conheça as principais características da dieta mediterrânea: 
- Tem baixo consumo de carne vermelha 
- É rica em vegetais, frutas, cereais e nozes 
- Tem alto consumo de peixes 
- Permite o consumo moderado de vinho
- Usa o azeite de oliva como fonte de gordura saudável
Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Cinco verdades que você precisa saber sobre alimentos zero


Nem sempre a troca compensa; fique de olho no rótulo deles


A constante preocupação da população com os hábitos alimentares mais saudáveis, que já vem sendo refletida nas prateleiras do supermercado. A onda dos alimentos "zero" invadiu o carrinho de compras. Refrigerantes, sucos, biscoitos, massa de pizza, pão de forma, achocolatado, produtos congelados e até pudim já trazem na embalagem o selo que promete um alimento mais saudável sem ter o sabor original comprometido. 

Aposto que a última vez que você foi às compras optou por, no mínimo, um produto zero, embora você prefira o normal, certo? Mas, será que essa troca é realmente vantajosa? Ao optar por um refrigerante zero, você está sendo mais saudável? Para tentar esclarecer essas dúvidas, enumeramos o que de principal você precisa saber sobre essa nova tendência alimentícia.


É zero o que?

"Os produtos zero não possuem muita diferença quando comparados aos procaldutos diet, ou seja, há uma isenção em algum dos seus componentes nutricionais, que podem ser açúcar, sal, proteínas ou gorduras", explica a nutricionista Paula Cristina da Costa, do centro de diabetes da Unifesp. O ideal é sempre dar uma boa olhada no rótulo para descobrir a que redução ele se refere. Muitas vezes, o lançamento de um produto zero pode ser mais jogada comercial do que efetivamente uma inovação. 


Podem ser mais calóricos

Temos a tendência de achar que quem está de dieta deve optar pelo zero. Porém, a nutricionista alerta: "É muito importante observar que esses produtos podem apresentar mais calorias que os tradicionais, pois podem ser isentos de açúcar, mas apresentar maiores quantidades de gordura, a fim de conferir sabor. Neste caso, os alimentos tornam-se mais calóricos, não sendo recomendados para o controle de peso", diz Paula Cristina da Costa. 
rótulos

Precisam ser bem analisados

É preciso ter muito cuidado com esses produtos para não levar "gato por lebre". Esses produtos são mais eficientes para pessoas com restrições alimentares, principalmente relacionadas ao açúcar. Porém, a substituição de adoçante no lugar do açúcar pode ser prejudicial caso esses produtos não sejam consumidos com moderação. A nutricionista explica que a sacarina e o ciclamato, tipos de adoçantes usados, contém muito sódio na composição, por isso, pessoas com problemas de hipertensão deve consumir com moderação. 



Podem ser light

Existem produtos zero que também são light. Isso quer dizer que, além de isenção de algum componente, sua fórmula conta também com uma redução de, no mínimo, 25% de qualquer substância fornecedora de calorias, como gorduras e açúcar. "O iogurte natural, por exemplo, é light porque tem seu teor de gordura reduzido e zero, ou diet, porque não tem açúcar. Os alimentos light são os mais indicados para quem quer perder peso, por isso, uma mistura de light e zero é uma ótima pedida", ensina Paula Cristina. 

Não são sempre recomendados

De acordo com a nutricionista Liliana Paula Bricarello, do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, os alimentos zero não são sempre a melhor opção para todos. "O alimento zero que tiver isenção de 100% de açúcar pode ser melhor para um diabético, mas não são indicados para qualquer pessoa. Crianças, por exemplo, só devem consumir esse tipo de alimentos se tiver alguma restrição alimentar". Por isso, antes de sair por aí enchendo o carrinho de produtos zero, lembre-se que cada caso deve ser avaliado individualmente por um especialista. 

Fonte: Minha Vida


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Rótulos delatam pegadinhas nas embalagens


Quem sabe interpretar os dados nutricionais favorece a saúde e a dietahare on email

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Um regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga que as propagandas de alimentos que contenham quantidades elevadas de açúcar, sódio, gordura saturada ou gordura trans e de bebidas de baixo teor nutricional venham acompanhados de mensagens alertando para os riscos à saúde em caso de consumo excessivo. 

O regulamento tem o objetivo de coibir práticas excessivas que levem o público a padrões de consumo incompatíveis com a saúde e que violem o direito à alimentação adequada. Isso significa que quando você olhar uma mensagem publicitária de um alimento, nos novos padrões, ela trará: "O (nome/marca comercial do alimento) contém muita gordura saturada e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e doenças do coração" ou ainda: "O (nome/marca comercial do alimento) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária". Esta medida vale também para os refrigerantes, refrescos artificiais, bebidas com cafeína e taurina ou qualquer substância que atue como estimulante no sistema nervoso.


Os rótulos são os mais importantes

A resolução só será válida para peças publicitárias dos alimentos, não se aplicando aos rótulos. Porém, antes de comprar qualquer alimento, verificar as informações nutricionais disponibilizadas nos rótulos alimentícios é sempre aconselhável. Só assim, você fica realmente a par não só das calorias que vai ingerir como também dos nutrientes que fazem parte do alimento escolhido. Algumas confusões na hora de lê-los, no entanto, podem atrapalhar o equilíbrio da sua alimentação. 

Os enganos normalmente acontecem quando você lança mão de algum produto pensando ser benéfico para um objetivo que ele não é capaz de atender.

Confusões comuns na interpretação de estampas mais usadas nos alimentos:
rótulos


Sem gordura trans

De acordo com a Anvisa, alimentos que apresentam até 0,2 gramas de gordura trans não precisam declarar a quantidade da gordura, podendo ser expressa como zero ou não contém gordura trans , explica a especialista sobre as informações comumente encontrada nos rótulos.

Porém, o que você deve verificar é se, entre os ingredientes, existe gordura vegetal hidrogenada. "Quando há esse ingrediente, o alimento apresenta gordura trans, mesmo não sendo declarado", explica a nutricionista Roberta Stella. Além disso, ela lembra que, como a porcentagem de valor diário de gorduras trans não é estabelecida, os rótulos não indicam nenhum valor de consumo. O conselho da nutricionista é ter em mente que a quantidade da gordura não deve ser superior a 2 gramas diários. 


Sem colesterol

Passeando pelas prateleiras dos supermercados, é fácil encontrar óleos de origem vegetal com a informação de que são isentos de colesterol. Segundo Roberta, dizer que os óleos vegetais são livres de colesterol, é o mesmo que dizer que a chuva é molhada, já que o colesterol só é encontrado em alimentos de origem animal. 

"Quando o rótulo de certo produto indica que ele é livre de colesterol não necessariamente ele é melhor que outro com a mesma composição. Um óleo vegetal que estampa sem colesterol em sua embalagem não se difere de outro óleo vegetal que não apresenta este tipo de comunicação" , exemplifica. O raciocínio, lembra ela, também vale para os cremes vegetais. 

casal lê rótulo


Diet

Relacionar alimentos diet com alimentos de baixas calorias é a confusão mais freqüente com esta estampa nos rótulos. Os alimentos diet são aqueles que sofrem modificações na composição de nutrientes para atender uma condição específica. Produtos com restrição de carboidratos, por exemplo, atendem aos diabéticos. Aqueles com restrição de sódio são indicados aos hipertensos . 

Para que o alimento seja considerado diet, a quantidade de determinado nutriente deve estar presente em valores não significativos, ou ainda, nulos. Mas isso não significa que o alimento apresente, necessariamente, uma redução de calorias. Um bom exemplo é o chocolate diet, que possui a mesma quantidade de calorias da sua versão tradicional.

Zero

"Os produtos zero não possuem muita diferença quando comparados aos produtos diet, ou seja, há uma isenção em algum dos seus componentes nutricionais, que podem ser açúcar, sal, proteínas ou gorduras", explica a nutricionista Paula Cristina da Costa, do centro de diabetes da Unifesp. O ideal é sempre dar uma boa olhada no rótulo para descobrir a que redução ele se refere. Muitas vezes, o lançamento de um produto zero pode ser mais jogada comercial do que efetivamente uma inovação. 

É preciso ter muito cuidado tanto com os produtos "zero" como com os diet para não levar "gato por lebre". Esses produtos são mais eficientes para pessoas com restrições alimentares, principalmente relacionadas ao açúcar. Porém, a substituição de adoçante no lugar do açúcar pode ser prejudicial caso o consumo não seja moderado. A nutricionista explica que a sacarina e o ciclamato, tipos de adoçantes usados, contém muito sódio na composição, por isso, pessoas com problemas de hipertensão deve consumir com moderação.  


Light

O termo light é empregado em alimentos que apresentem uma redução mínima de 25% em calorias ou em algum nutriente, comparando com sua versão original. A diferença entre os alimentos light e diet é que os primeiros não são formulados para atender uma condição específica, como é o caso dos produtos diet. Entretanto, "um alimento diet que tem uma redução mínima de 25% nas calorias também pode ser considerado light. Isso explica porque os alimentos anteriormente classificados como diet são, hoje em dia, descritos como light" , fala a nutri sobre pães e refrigerantes encontrados no mercado. 


Outra diferença entre light e diet é que os alimentos light costumam apresentar uma tabela comparativa com o alimento base. Na tabela, é possível descobrir em qual característica nutricional do alimento foi feita a redução. "O que deve ficar claro é que nenhum dos dois tipos de alimento (light e diet) tem sempre o valor calórico reduzido" , alerta Roberta. Ainda de acordo com ela, analisar estas diferenças nos rótulos é fundamental para que a comunicação dos alimentos não se torne uma armadilha.  


Fonte ou rico de vitaminas?

Para atingir a quantidade diária de nutrientes recomendados, vale optar por alimentos fontes deles. Ou será que a melhor alternativa é escolher aqueles que são ricos no nutriente que você procura? Realmente existe diferença entre as duas especificações das embalagens. "Quando você lê que o produto é fonte de vitaminas e minerais, por exemplo, não significa que ele é rico em tais nutrientes" , ressalta a especialista. 

A explicação é: para que o alimento seja classificado como fonte, ele precisa conter, no mínimo, 7,5% do valor diário (%VD) para alimentos líquidos e 15% do valor diário para alimentos sólidos. "Agora, para serem classificados como ricos, eles precisam ter o dobro da porcentagem indicada para ser fonte. Ou seja, um valor mínimo de 15% do valor diário para líquidos e 30% para os sólidos" , ensina Roberta. 

Fonte: Minha Vida


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Embalagem de congelados está relacionada a doenças do coração


Especialistas alertam para material de risco, o mesmo dos pacotes de pipoca para micro-ondas

Dieta cheia de gordura e açúcar, falta de exercícios físicos e histórico familiar são os principais causadores de doenças cardiovasculares. Transformar a rotina em nome de hábitos saudáveis ainda é a melhor maneira de prevenir problemas como colesterol alto, hipertensão e infarto. Reconhecida a importância desses cuidados, agora os pesquisadores se voltam para outros fatores que podem interferir na saúde do coração e a descoberta mais recente está relacionada às embalagens de muitos produtos, incluindo alimentos.

Pesquisadores da Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, recolheram amostras do sangue de mais de 1,2 mil pessoas, entre os anos de 1999 e 2004. O objetivo era avaliar a presença do ácido perfluoro-octanóico, substância comum na composição de embalagens de alimentos e na produção de lubrificantes, tintas, papel e material têxtil. Segundo o estudo, 98% da população americana tem o composto no sangue. Mesmo com observação meticulosa, os médicos ainda não compreenderam bem como o ácido pode influenciar o histórico de doenças cardiovasculares, apenas encontraram relação entre os dois fatores.
No caso dos alimentos, são as pipocas de micro-ondas e os congelados que apresentam alta concentração do composto químico. Isso acontece principalmente porque o ácido, conhecido pela sigla PFOA, ajuda a preservar o material quando exposto a altas temperaturas. Além disso, ele conserva as gorduras usadas para dar consistência e sabor a essas receitas. O ideal, para evitar o contato de risco, é retirar os alimentos da embalagem antes de aquecê-los e preferir a pipoca feita na panela em vez da versão para micro-ondas. 


Alimentação adequada reduz o risco de doenças no coração

Fatores de risco como idade, sobrepeso, sendetarismo ou tabagismo estão diretamente relacionados com a chance de ter doenças cardiovasculares. Mas a mudança de hábitos e um controle alimentar pode diminuir o risco de ter algum problema. Descubra os alimentos amigos do seu coração: 

Oleaginosas
Castanhas, nozes e amêndoas são muito saborosas e podem ser consumidas para proteger o seu coração. Segundo estudo da Universidade Park, nos EUA, elas reduzem o risco de males cardíacos entre 25% e 39%. "Mas fique atento às versões industrializadas, fritas ou adicionadas de muito sal ou açúcar: nesse formato, o benefício fica de lado", afirma a nutricionista Fabiana Honda, da Patricia Bertolucci Consultoria Nutricional.

Chocolate
O chocolate amargo, quando consumido em pequenas quantidades, diminuiu o risco de um ataque cardíaco. Foi o que expos um relatório da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago. De acordo com os especialistas, o doce diminui a tendência de coagulação das plaquetas, processo que obstrui os vasos sanguíneos.PeixesVítimas de ataques cardíacos atendidas no Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, conseguiram evitar novos problemas em 29% apenas por incluírem peixe na dieta ao menos duas vezes pode semana. A nutricionista Fabiana Brunacci, da Equilibrium Consultoria, dá algumas dicas de como consumi-lo: "o ideal é comer o peixe grelhado ou assado, de preferência acompanhado de molhos leves, arroz, purês e vegetais".

Azeite de oliva
O azeite de oliva é um dos queridinhos quando o assunto é saúde do coração. "Ele possui muitos ácidos graxos monoinsaturados e antioxidantes, sendo um aliado na diminuição do LDL, o colesterol ruim", afirma Fabiana Honda. 

Fonte: Minha Vida