sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Magros de ruins"se incomodam com peso e se esforçam para engordar

Apelidos e dificuldades sociais levam jovens a almejar quilos extras.

Nutricionista dá dicas para quem quer ver a balança disparar com saúde.

A carioca Ana Carolina Vieira, de 25 anos, tem sido chamada desde criança por vários nomes que não o seu: "Magrela", "Olívia", "Esqueleto" e até "Hashi" – os palitinhos japoneses. Com um biotipo próprio de pessoas consideradas "magras de ruins", que geralmente têm um metabolismo mais acelerado e não engordam de jeito nenhum, a estudante universitária é um dos brasileiros que, embora sejam vistos como "sortudos", não se sentem felizes assim.
"Os apelidos já me incomodaram muito, hoje não mais. Levo na brincadeira, porque não vale a pena. Mas quero engordar, porque até profissionalmente é um pouco complicado, pois tenho jeito de menina e as pessoas não sabem separar quem eu sou do meu tipo físico", diz Ana Carolina.
Ana Carolina (Foto: Arquivo pessoal)Ana Carolina não se policia ao pedir fast-food e, mesmo assim, não passa dos 40 kg (Foto: Arquivo pessoal)











A jovem conta que para encontrar roupa também é difícil, e o jeito é mandar fazer em alguma costureira. Segundo ela, o padrão de modelagem do Brasil está muito grande, razão pela qual o P já não é mais P, e o PP nem todas as marcas fabricam.
Ana Carolina pesa 40 kg em 1,56 metro de altura, o que a deixa com um índice de massa corporal (IMC) de 16,4. Segundo o parâmetro usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com menos de 18,5, a pessoa é considerada abaixo do peso ou desnutrida.
Ana Carolina (Foto: Arquivo pessoal)
Apesar de sorridente, a carioca diz que não está
feliz com seu baixo peso (Foto: Arquivo pessoal)
Para se sentir mais confortável consigo mesma, a carioca pretende ganhar de 10 kg a 12 kg. Ela revela que não mede a quantidade ao comer massas, feijão, hambúrguer, cachorro-quente, angu, sonho e outros alimentos gordurosos.
"As pessoas falam para eu não fazer isso, que é loucura, que posso me arrepender depois. Mas, se estou há esse tempão magra, acho que não tem problema. Quero vestir melhor, ter mais coxa, perna, para não ficar sobrando pano", destaca.
Mas quem pensa que a jovem só se empanturra de comida, sem cuidar da saúde, engana-se. Há quatro anos, Ana Carolina consultou uma nutricionista e começou a ter horários certos para as refeições. Também anda muito a pé e pedala cerca de 50 minutos por dia.
"Além disso, já fiz check-up, exame de tireoide e anemia para ver se tinha alguma coisa, mas não deu nada", conta a carioca, cujos pais e irmãs são gordinhos – apenas um irmão está dentro do peso.
Lucas (Foto: Arquivo pessoal)Em 3 anos, Lucas ganhou 15 kg de massa muscular ao treinar pesado na academia (Foto: Arquivo pessoal)
Massa magra
O paulistano Lucas André Barbosa, de 31 anos, também se achava magro demais e, de 2009 para cá, conseguiu aumentar o peso de 55 kg para 70 kg, em 1,65 metro de altura. No caso dele, o ganho foi de massa muscular, com muito exercício na academia e mudanças na alimentação.
Lucas (Foto: Arquivo pessoal)
Jovem vive no Japão e mantém malhação e dieta
para deixar de ser magro (Foto: Arquivo pessoal)
O jovem vive com a mulher, Marcia, na cidade japonesa de Toyohashi-shi, no centro do país, onde ele trabalha em uma fábrica de paredes de gesso.
Lucas quer chegar aos 90 kg e, para isso, mudou o treino de três para cinco vezes por semana e faz suplementação sintética, com proteínas, aminoácidos, creatina e vitamina C, além de ingerir alimentos naturais como mel, ovo, frango, legumes e arroz integral.
Conselhos de especialista
A nutricionista esportiva Emy Takahashi diz que ninguém deve tomar suplementação por conta própria, pois é preciso ter um acompanhamento profissional. Além disso, o aumento da ingestão calórica deve ser feito com cuidado, para não elevar o percentual de gordura do indivíduo – o que pode causar problemas como sobrepeso, diabetes e doenças cardiovasculares.
"Para quem quer ganhar peso com saúde, o ideal é fracionar as refeições em pelo menos sete vezes por dia, e começar pelos pratos quentes, não pela salada. Também se devem investigar os hábitos da pessoa – se há algum transtorno alimentar –, o gasto energético, o sono, a questão genética, e ver se o paciente já malhava antes ou não. Quem nunca treinou e quer ficar forte precisa esperar um pouco mais", explica.
Emy ressalta que muitos "magros de ruins" acreditam que comem muito, mas na verdade esse parâmetro não condiz com a realidade – ou seja, para a maioria da população, aquela quantidade de comida seria insuficiente.
Se o paciente não tem nenhum problema hormonal, consegue engordar em um prazo de seis meses a um ano"
O baixo peso, de acordo com ela, pode trazer alguns problemas clínicos, como perda de cabelo, queda do rendimento e baixa imunidade. Mas os magros que fazem bastante atividade física aeróbica não devem diminuir essa intensidade, já que se mexer é saudável.
Outra recomendação é não se encher de energia "vazia", como guloseimas, chocolates, frituras e refrigerante, pois não nutrem o corpo e ainda podem tirar o apetite. A especialista indica três porções de carboidratos no almoço e mais três no jantar, além de outros bons alimentos calóricos, como mix de castanhas (castanha-do-pará, castanha de caju, nozes, amêndoas, avelã e macadâmia), azeite de oliva e shakes (uma vez por dia).
A nutricionista também frisa que não se deve olhar apenas o IMC, mas a composição corporal do indivíduo. Para mulheres entre 18 e 25 anos que praticam exercícios, como é o caso de Ana Carolina, a média de gordura corporal pode variar de 23% a 25%. Para homens dos 26 aos 35 anos, na faixa de Lucas, a média ideal fica entre 18% e 20%.
"Se o paciente não tem nenhum problema hormonal, consegue engordar em um prazo de seis meses a um ano", garante Emy.
Três dietas (Foto: Arte/G1)



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dieta Dunkan


Entenda regime alimentar que conquistou as celebridades


Siga a dieta proposta pelo médico Pierre Dukan (Foto: Mais Você / TV Globo)Siga a dieta proposta pelo médico Pierre Dukan
O que Kate Middleton, Penélope Cruz, Jennifer Lopez e o presidente da França, François Hollande, têm em comum? Os três aderiram a um regime alimentar que é a sensação do momento: a dieta Dukan. Apesar de ter a pegada de “coma o quanto quiser”, ela é bem restritiva, e a falta de carboidratos é sua principal característica. A rapidez no emagrecimento também é evidente, e quem explicou tudo para o Mais Você foi o próprio criador da dieta, o nutricionista Pierre Dukan.













Ela é composta por quatro fases essenciais:
1ª fase - O ataque
Começa com um ataque ao sobrepeso com proteínas puras, com baixo teor de gordura. A duração é de até cinco dias, ou seja, nada de carboidratos neste período. 
Alimentos que não podem faltar na 1ª fase: ovos, queijo cottage light, peitos de peru, farelo de aveia, carnes vermelhas (menos costela/vitela), peixes e crustáceos de todos os tipos (menos atum light, salmão e camarão), frango, refrigerante zero, leite de soja, água (2 litros por dia), café preto e adoçante.

2ª fase -  A alternância
Logo depois, a meta a ser alcançada é o peso ideal, alternando entre refeições proteicas e de legumes e verduras. 
Alimentos que não podem faltar na 2ª fase: tomate, pepino, rabanete, espinafre, aspargo, vagem, repolho, couve, cogumelo, aipo, todas as alfaces, acelga, berinjela e abobrinha. 

Vegetais proibidos: batata, arroz, milho, grão-de-bico, ervilha, lentilha, feijões. Você só pode passar para a terceira fase quando alcançar o peso que você pretende atingir.

Pierre Dukan escolhe ingredientes para uma dieta (Foto: Mais Você / TV Globo)Pierre Dukan escolhe ingredientes para uma dieta (Foto: Mais Você / TV Globo)
3ª fase - A consolidação
No terceiro passo, o peso ideal é consolidado enquanto alimentos mais gordurosos e com carboidratos são reintroduzidos. 
A duração é uma fórmula: número de quilos perdidos vezes 10 dias por quilo, isto é, se a pessoa perder 15 kg, ela vai multiplicá-los por 10, e seguirá com a dieta por mais 150 dias. 
O que não pode faltar na alimentação: todos os ingredientes da primeira e segunda fase, mais pão integral e frutas (menos banana, uva e cereja).

4ª fase - A estabilização
É permitido comer tudo o que se deseja, contanto que a pessoa siga as regras da dieta pelo menos uma vez na semana. Alimentação normal com um dia de proteínas puras, aconselha-se quinta-feira (duração: para o resto da vida). Se, em alguma semana não puder ser naquele dia, faça em outro dia, mas na semana seguinte volte para o dia que você escolheu.

Observação importante
Nada pode ser frito, todos os alimentos devem ser cozidos, grelhados ou assados. Cuidado na hora do tempero: não acrescentar molhos, pode ser usado azeite (com moderação, uma colher de sopa por dia), sal (com moderação) e ervas.
Fonte: Mais Você

Nenhuma dieta ou regime deve ser por conta própria, o correto é 

procurar orientação profissional pois os casos são individuais 

com suas respectivas particularidades, portanto deve ser avaliado 

e adaptado. 
Lembre-se que nenhuma dieta ou regime mais radical, parecendo 

ser milagroso será a solução do seu problema o ideal é uma 

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Café mais claro contém nutrientes que fazem bem para a saúde


Grão menos torrado preserva os antioxidantes que são benéficos.

Grãos torrados perdem nutrientes porque foram

 mais expostos ao calor.


Comprar café não é uma tarefa fácil. São vários tipos nas prateleiras que podem confundir o consumidor. A maioria das pessoas prefere o café mais escuro, que rende mais. Mas segundo a nutricionista Mônica Pinto, esse café escuro tem o grão mais torrado e, por causa da maior exposição ao calor, tem menos nutrientes.

O café com o grão mais claro tem mais nutrientes e antioxidantes que fazem bem para a 

saúde. É possível identificar essa característica no rótulo: os cafés fortes ou extra-fortes são 

mais escuros; os cafés gourmet, especial ou 100% arábica têm grãos sem defeitos e mais 

claros.
Info Bem Estar Café  (Foto: Arte/G1)

O café tradicional é o tipo mais consumido pelo brasileiro e, dentro dessa categoria, estão os tipos forte e extra-forte. A diferença entre eles é o ponto da torra. A barista Isabela Raposeiras explica que esses cafés costumam ser mais amargos e, por causa disso, a pessoa sente vontade de acidionar mais açúcar, o que também pode prejudicar a saúde.
O café gourmet é duas vezes mais caro que o tradicional, porém tem os grãos melhores processados e sem defeitos. A nutricionista Mônica Pinto mostrou que cores diferentes no meio dos grãos significam que houve um problema durante a colheita e os grãos vieram com defeitos.
Segundo o cardiologista Luis Antônio Machado César, não há evidências que comprovem que o café faça mal para o coração. Pelo contrário, há indícios que mostram que a bebida protege o coração e, além de ser uma boa fonte de antioxidantes, pode até prevenir doenças, como diabetes, evitar AVC e infarto e até reduzir a dor de cabeça.
É importante alertar que o café não livra as pessoas de todas essas doenças, apenas diminui o risco. Pessoas que bebem acima de três xícaras por dia já começam a ter esses benefícios, segundo o cardiologista. Fora esses, há também a vantagem de a cafeína favorecer a queima de gordura.
Algumas pessoas podem ter, no entanto, sensibilidade à cafeína. Isso depende da tolerância, do grau de absorção e metabolismo da cafeína, da idade, do peso e ainda fatores da personalidade e psicológicos. Quem tem gastrite, por exemplo, e não abre mão de tomar café, tem que tomá-lo sempre junto das refeições. No caso de pessoas com refluxo, a dica é evitar café e qualquer outro produto com cafeína.
Fonte: g1.globo.com/bemestar