terça-feira, 5 de julho de 2011

Vitaminas: Panacéia ou Embuste?

Os perigos associados ao consumo excessivo e indiscriminado dessas substâncias.

O que você acharia se lhe oferecessem uma substância que prevenisse a ocorrência de grande parte das doenças que nos afligem, como o câncer e o mal de Alzheimer, e que, ao mesmo tempo, fosse capaz de conservar a sua juventude e seu vigor sexual? E que, além disso, fosse totalmente natural e pudesse ser obtida a um custo não muito elevado e sem efeitos colaterais, por meio do simples consumo diário de algumas pílulas?

Para muita gente, esse tratamento existe e está ao alcance de todos em farmácias e até supermercados: são as vitaminas. Por isso, a cada dia milhões de pessoas tomam vitaminas e complementos vitamínicos, convencidas de que essas substâncias podem conservar sua saúde e mesmo melhorá-la, movimentando uma indústria que lucra anualmente, apenas no Reino Unido, mais de 1 bilhão de reais.

Para outros, entretanto, o consumo desenfreado e sem critérios dessas substâncias não tem qualquer efeito benéfico para o bem-estar e pode até causar problemas à saúde. Há alguma razão para que pessoas totalmente saudáveis consumam diversos desses compostos químicos para prevenir doenças e para melhorar sua saúde? O que a ciência diz a respeito da eficácia e dos riscos envolvidos no consumo desses compostos?

Uma dieta baseada em frutas, verduras, grãos e fontes de proteína proporciona
todas as vitaminas necessárias para manter nossa saúde.


As vitaminas são compostos químicos não sintetizados pelo nosso organismo e que estão presentes de forma natural nos alimentos. Pequenas quantidades de vitaminas D e K, niacina (B3) e biotina (B7) podem ser sintetizadas endogenamente através de precursores (provitaminas) adquiridos pela dieta. As vitaminas A, C, E, a tiamina (B1), a riboflavina (B2), o ácido pantotênico (B5), a piridoxina (B6), o ácido fólico (B9) e a cianocobalamina (B12) têm de ser adquiridas através da dieta.

As vitaminas são nutrientes orgânicos necessários em quantidades mínimas para manter o crescimento e o metabolismo normais. Diferentemente dos carboidratos, lipídeos e proteínas, elas não fornecem energia ou são empregadas como "materiais de construção" biológicos. Por outro lado, há mais de um século sabe-se que diversas patologias não são causadas por agentes infecciosos, e sim por deficiências vitamínicas. Compreendeu-se que as vitaminas são essenciais para a regulação de nossos processos fisiológicos, pois atuam como coenzimas e grupos prostéticos – moléculas que, ao se associarem com enzimas, tornam-nas ativas.

Quatro vitaminas – A, D, E e K – são solúveis em gordura (lipossolúveis) e nove – C e complexo B – se dissolvem na água (hidrossolúveis). Vitaminas lipossolúveis podem ser armazenadas no tecido adiposo e utilizadas mesmo após períodos prolongados de privação. Já as hidrossolúveis são estocadas em níveis menores e, por isso, sua deficiência pode levar à ocorrência de problemas em períodos de carência relativamente curtos.

Como no caso de outros nutrientes, a deficiência de vitaminas pode se originar de uma dieta pobre ou desbalanceada ou ocorrer devido a problemas na absorção no trato digestivo, transporte, estocagem ou conversão metabólica. Embora a deficiência vitamínica seja muito mais comum em países pobres, ela possui uma prevalência surpreendentemente alta nos países ricos, estando muitas vezes relacionada com a ingestão de uma dieta pouco balanceada e variada. O alcoolismo e o consumo de drogas são fatores que podem agravar esse processo.

As vitaminas estão envolvidas com eventos chave de nosso metabolismo. Vejamos o exemplo da vitamina A, sintetizada a partir de carotenóides e retinóides presentes no leite e em outros produtos lácteos, no fígado, ovos e no pescado. Ela previne a ocorrência de deficiências ópticas como a xeroftamia (queratinização da conjuntiva), a queratomalacia (redução e ulceração na córnea), cegueira, deficiências imunológicas, problemas reprodutivos e de crescimento. Juntamente com a desnutrição protéico-calórica, a carência de vitamina A é a desordem nutricional mais comum no mundo e acomete entre 5 e 10 milhões de pessoas anualmente, causando a cegueira de 250 mil indivíduos a cada ano.

Já a vitamina C ou ácido ascórbico, encontrada em frutas cítricas, tomates e em vegetais como couve e brócolis, é um poderoso antioxidante e agente redutor. Dessa forma, essa vitamina elimina os radicais livres e previne a ocorrência de peroxidação (quebra utilizando H2O2) de lipídeos, evitando o câncer e o envelhecimento precoce. Além disso, a vitamina C participa do metabolismo do colágeno e na biossíntese de neurotransmissores e, de uma forma ainda pouco
compreendida, das reações imunes.

A vitamina E, encontrada nos vegetais, nos grãos, nos óleos e peixes, também atua como antioxidante. Está estabelecido que sua deficiência pode causar degeneração do sistema nervoso, alterações musculares e anemia hemolítica em crianças. Devido à ampla distribuição dessa vitamina nos alimentos, sua carência é um fenômeno raro, mesmo em países pobres.

Por sua vez, a vitamina D, presente no pescado, grãos e metabolizada na pele na presença de luz solar a partir do precursor 7-dehidroco
lesterol, evita a ocorrência de raquitismo infantil e, em adultos, da osteomalacia (perda de massa óssea causada pela carência de cálcio na dieta) e da tetania hipocalcêmica. Essa vitamina está associada com a manutenção dos níveis dos níveis sangüíneos adequados de cálcio e fosfato responsáveis pela mineralização óssea normal.

Uma dieta diária variada e baseada em frutas, verduras, grãos e fontes de proteína deve proporcionar todas as vitaminas necessárias para a manutenção da estabilidade de nosso organismo. E somente em casos específicos, co
mo na gravidez, devem ser administradas doses extras de vitaminas.

Linus Pauling defende o consumo regular de altas doses de vitamina C Estudos posteriores mostraram que o organismo humano é incapaz de absorver altas doses dessa substância.

Porém, um homem propôs mudar, há cerca de quarenta anos, a visão que tínhamos das vitaminas e de seu papel em nossa saúde. Tratava-se de ninguém menos que o químico americano Linus Pauling (1901-1994), uma grande estrela da ciência e único homem a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes (Química e Paz). Dono de uma enorme inteligência e carisma, Pauling utilizou toda a sua credibilidade para difundir a idéia de que o consumo de doses maiores de vitaminas – várias vezes mais elevadas que as doses diárias normais – poderia evitar a ocorrência de enfermidades e até nos proporcionar uma vida mais saudável. Pauling, inclusive, passou a empregar em si próprio a sua teoria e consumiu durante a vida quantidades diárias enormes de vitamina C, na crença de que esse nutriente iria fortalecer seu sistema imune e prevenir o resfriado e outras doenças. Pauling e seus seguidores contribuíram para difundir a crença de que o consumo de vitaminas poderia, sem efeitos adversos, zelar por nosso bem-estar físico e mental. Contudo, pesquisas posteriores têm demonstrado que o consumo diário de vitamina C não evita a ocorrência de resfriados ou mesmo de outras doenças. Isso ocorre porque nosso organismo é incapaz de absorver doses elevadas dessa vitamina. Além disso, seu consumo elevado pode ocasionar efeitos colaterais como uricosúria (excesso de ácido úrico na urina), absorção aumentada de ferro, acidose sistêmica e hemólise infantil. Outras pessoas consomem vitaminas diariamente para evitar os radicais livres e seus efeitos danosos sobre nosso cérebro, sistema circulatório e envelhecimento. A ingestão de pílulas contendo dezenas de vezes a dose diária das vitaminas A, C e E é comumente empregada com esse propósito. Porém, esse procedimento normalmente mostra-se inócuo, pois nosso organismo não é capaz de absorver as doses elevadas, que podem inclusive provocar efeitos adversos como distúrbios gastrointestinais, interferência na captação das vitaminas A e K e mesmo predisposição para infecções entéricas em crianças. O consumo excessivo da vitamina A, por outro lado, pode representar perigos para a saúde. Doses elevadas desse nutriente consumidas diariamente durante períodos prolongados por fumantes podem aumentar em até 30% o risco de câncer de pulmão nesses indivíduos. O consumo de retinóides pode, por sua vez, causar lesões hepáticas e osteoporose em indivíduos com predisposição genética ou comportamentos de risco. Esses resultados mostraram que esses compostos químicos não são inertes e incapazes de causar males. As vitaminas são substâncias cujo consumo desregrado envolve conseqüências inesperadas e enormes perigos e, por isso, devem somente ser prescritas de forma criteriosa por profissionais da medicina. Era realmente bom demais para ser verdade...

Fonte: Ciência Hoje On-line

Aprenda a controlar a quantidade de calorias a cada refeição


Para uma alimentação saudável, o ideal é consumir duas mil calorias por dia. Os pratos devem conter carboidratos, proteínas e gorduras.


Controlar o peso e ainda garantir os nutrientes necessários para saúde parece difícil, mas é possível sabendo quantas calorias se deve consumir. A recomendação para a maioria das pessoas são duas mil calorias por dia.

Carboidratos, proteínas e gorduras devem estar presentes em todas as refeições. É importante saber onde encontrar esses nutrientes e como dividir as 2000 calorias ao longo do dia.

No café da manhã, o ideal são 320 calorias de carboidratos. A maior fonte são os pães, mas deve ser escolhido apenas um. “Todos eles são fontes importantes de carboidratos, mas você tem que limitar, moderar. Cada um significa uma porção que vai lhe saciar e compor o seu café da manhã”, explica a nutricionista Cristina Praciano.

Complete com as frutas. No máximo, três pequenas porções. Elas também são importantes fontes de carboidratos. De proteína, 80 calorias. “Uma fatia de queijo e presunto, um ovo ou então um bife. A manteiga também entra como fonte de proteína, porque vem do leite".

Mas é bom ficar atento, pois esses alimentos também são ricos em gorduras. No café da manhã, elas devem somar no máximo 90 calorias. "Se comer manteiga, use apenas uma espátula para passar no pão. A mínima quantidade já tem muitas calorias. São nove calorias por cada grama”.

No almoço, o prato deve ter até 560 calorias de carboidratos. Pode misturar macarrão, arroz, feijão desde que, juntos, não ultrapassem quatro colheres de sopa. Complete com 140 calorias de proteínas, encontradas em cerca de 150 gramas de carne vermelha, peixe, frango ou em um ovo.

Controlar a quantidade de gordura numa refeição como o almoço é um desafio. As pessoas nem sempre conseguem enxergar a gordura no prato. Mas ela está lá presente e, muitas vezes, em grande quantidade.

A gordura pode estar no arroz, no preparo do feijão que levou queijo, na salada que tem azeite, na macaxeira frita no óleo. Como no almoço a gordura não pode ultrapassar as 270 calorias, o ideal é optar por carnes grelhadas no lugar das fritas.

O jantar deve reunir 320 calorias de carboidratos, 80 de proteínas e 135 de gorduras. Quem preferir repetir o almoço, deve diminuir a quantidade de carboidrato para duas colheres. Outra boa opção são as sopas.

Fonte: Jornal Hoje

Saiba como consumir inhame, batata doce e aipim de forma saudável


Aproveitando o friozinho...

Apesar de muito parecidos, esses alimentos apresentam diferenças no valor nutricional e na quantidade de calorias.

Nas gôndolas, eles podem ser confundidos: macaxeira ou aipim, inhame ou batata doce. Todos são tubérculos, ou seja, raízes de grande valor nutritivo.

"O carboidrato é o principal componente desses alimentos, mas contém também outros nutrientes. Principalmente o inhame, que dos três é o mais rico e contém cálcio, fósforo, ferro e complexo B", explica a nutricionista Sônia Aragão.

O inhame é também o que menos engorda. 100 gramas possui 97 calorias. A mesma quantidade de batata doce tem 118. E de macaxeira, 151 calorias.

No caso destes alimentos ricos em carboidratos, a recomendação é substituir, no lugar de acrescentar. No café da manhã, comer inhame, por exemplo, no lugar do pãozinho francês. Em cada prato, a mesma quantidade: 100 gramas. Mas, no final, o pãozinho pode pesar bem mais na balança. Ele oferece 171 calorias a mais. Neste caso, o inhame é a opção mais saudável.

No almoço, esses alimentos devem substituir o arroz. Em porções de cem gramas ou quatro colheres de sopa, a economia pode ser de, no mínimo, 67 calorias. Se o inhame, a batata ou a macaxeira vêm em forma de purê ou outros pratos que levam ingredientes como leite e manteiga, é melhor ter cuidado. Nesse caso, é ideal reduzir para duas colheres da receita.

Não se deve esquecer que o prato à base de carboidrato não deve ser o único alimento da refeição. “Outros ingredientes, como salada, proteína e feijão, têm que fazer parte para se ter uma alimentação balanceada", diz a nutricionista.

Para o jantar, as melhores opções são as sopas e as saladas. Dependendo do preparo, esses vegetais podem surpreender no visual e no sabor.

Ao lado, a chefe Marana Figlioulo ensina a preparar um delicioso creme de aipim.

Ingredientes
- 1kg de aipim descascado

- 200g de queijo coalho ralado

- 1 lata de creme de leite com soro

- 45g de creme de cebola em pó

- 200g de carne de sol

- 1 maço de couve manteiga frito


O primeiro passo é colocar cerca de quatro xícaras de água para cobrir 1kg de macaxeira e deixar cozinhar até virar uma papa. Quando ela estiver bem cozida, feche o fogo e acrescente o creme de cebola. Ele pode ser substituído por creme de aspargo ou de ervilha.

Deixe a mistura esfriar um pouco e bata no liquidificador com o creme de leite. Leve ao fogo só para dar uma aquecida. Acrescente o queijo ralado e deixe derreter. Está pronto.

O creme de macaxeira pode ser servido como entrada (dentro da moranga), como um consumê com cobertura de couve ou ainda numa versão mais sofisticada, em pequenas taças. Você pode cobrir com carne de sol ou charque cozido desfiado e um puoco de couve manteiga frita no olho.

A receita pode ser servida em qualquer evento chique, passando num coquetel como um volante quente. O prato custa aproximadamente R$ 16 e rende 15 tacinhas. Mas cuidado para não exagerar! Cada taça tem 295 calorias, portanto, a recomendação é consumir apenas uma, eventualmente.

Fonte: Jornal Hoje

Comprar produtos da estação é econômico e faz bem para a saúde

Conheça a lista de alimentos que estão na safra em cada mês do ano. Com algumas dicas eles podem ser melhor aproveitados.

Quem costuma ir à feira ou ao supermercado sabe que comprar alimentos que estão na safra compensa muito mais. Mas o aumento na produção de um determinado produto não quer dizer apenas uma boa notícia pro bolso da família. Além de mais gostosos, eles também ficam mais nutritivos.

No meio do ano, por exemplo, é uma época boa para comprar morango, caqui, mamão papaia e manga. Também estão na safra abóbora, batatas, aipim, ervilha, brócolis e cenoura.

A chef Ina Gracindo ensina como lavar os legumes antes de consumir. “Como eles vem com muita terra, é preciso ter uma escovinha na cozinha e muita água. As folhas, depois de lavadas e de ficar 20 minutos em água gelada com uma colher de água sanitária, precisam ser bem secas pra durar mais. O pulo do gato é ter papel toalha ou guardanapo na hora de guardar. Primeiro se coloca uma camada de papel toalha, depois as folhas bem separadinhas e a última camada é de papel novamente”.

Algumas dicas deixam as verduras da época ainda melhores. Para deixar o repolho mais digestivo, coloque as folhas de molho na água gelada e pingue algumas gotas de limão, que amolece as fibras duras. Para o brócolis ficar crocante, cozinhe por no máximo sete minutos e dê um choque térmico com água bem gelada, fazendo com que ele pare de cozinhar.

Saiba quando é a safra de cada alimento.

JANEIRO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha (início da safra), agrião, aipim, alho, alho-poró, almeirão, aspargo, batata, batata-doce, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, couve, espinafre, inhame, jiló, milho-verde, nabo, pepino, pimentão (todos: verde, amarelo e vermelho), quiabo, rabanete, repolho-roxo, tomate,vagem.

- Frutas: abacaxi, banana-prata, banana-d’água, carambola, fruta-do-conde, goiaba (início), laranja-pera, limão Taiti, mamão (início), manga (início), maracujá, melancia, melão, pêssego (início), uva.

FEVEREIRO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, agrião, aipim, alho-poró, aspargo, batata, batata-doce (principalmente a amarela), berinjela, beterraba, cebola, cebolinha, couve, gengibre, inhame, jiló, milho-verde, pepino, pimentão vermelho, quiabo, repolho, tomate.

- Frutas: abacate, banana-prata, caqui, carambola, coco-verde, fruta-do-conde, goiaba, jaca, laranja-pera, limão Taiti, maçã (nacional), pêra, uva.

MARÇO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, acelga, aipim, alface, alho-poró, aspargo, batata, batata-doce, berinjela, cará, cebolinha, chuchu, coentro, escarola, endívia, gengibre, inhame, jiló, milho-verde, nabo, pepino, pimentão amarelo, quiabo, rabanete, repolho, rúcula, salsa, tomate, vagem.

- Frutas: abacate, abacaxi pérola, banana-prata, banana-maçã, banana-d’água (ou nanica), caqui, coco-verde, fruta-do-conde, goiaba, jaca, laranja-pera, limão Taiti, maçã (nacional), mamão formosa, mamão Havaí, pera, tangerina-cravo, uva.

ABRIL
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, aipim, alho-poró, aspargo, batata, batata-doce, berinjela, cebolinha, chicória, chuchu, inhame, jiló, milho-verde, pepino, pimentão (todos), quiabo, rabanete, repolho, rúcula, vagem.

- Frutas: abacate, banana-prata, banana-maçã, caqui, kiwi (nacional), laranja-pêra, limão Taiti, maçã (nacional), mamão, maracujá, pêra, tangerina-cravo, tangerina poncã, uva Itália.

MAIO
- Legumes e verduras: abóbora, abóbora japonesa, abobrinha, acelga, agrião, aipim, alface, alho, alho-poró, almeirão, batata, batata-baroa, batata-doce, berinjela, beterraba, cará, cenoura, couve, chuchu, erva-doce, inhame, jiló, louro, mostarda, moyashi, nabo, rabanete, repolho, rúcula, pimentão vermelho, quiabo, tomate, vagem.

- Frutas: abacate, banana-maçã, caqui, jaca, kiwi (nacional), laranja-lima, laranja-seleta, limão Taiti, maçã (nacional), mamão, maracujá, pêra, tangerina cravo, tangerina poncã.

JUNHO
- Legumes e verduras: abóbora, abóbora japonesa, acelga, agrião, aipim, alface, alho-poró, batata, batata-baroa, batata-doce, brócolis, cará, cenoura, cheiro-verde, couve-: or, chuchu, espinafre, erva-doce, ervilha, gengibre, inhame, milho-verde, mostarda, moyashi, palmito, rabanete, repolho, rúcula, tomate.

- Frutas: abacate, banana-prata, carambola, caqui, kiwi, laranja-lima, maracujá, melancia, mexerica, morango, tangerina poncã.

JULHO
- Legumes e verduras: abóbora, acelga, agrião, aipim, aipo, alface, alho-poró, batata-doce, batata-baroa, brócolis, cará, cebola, cenoura, cheiro-verde, chicória, coentro, couve, couve-flor, erva-doce, ervilha, espinafre, inhame, mostarda, nabo, palmito, pimentão verde, rabanete, repolho, tomate.

- Frutas: banana-d’água, carambola, kiwi (nacional), laranja-lima, laranja-seleta, limão Taiti, maracujá, morango, tangerina cravo, tangerina, poncã.

AGOSTO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, acelga, agrião, aipim, alface, alho-poró, almeirão, batata-baroa, batata-doce, berinjela, beterraba, brócolis, cará, cebola, cenoura, cheiro-verde, chicória, chuchu, couve, couve-flor, erva-doce, escarola, espinafre, ervilha, inhame, mostarda, nabo, pimentão vermelho, rabanete, repolho, rúcula.

- Frutas: banana, caju, carambola, kiwi, laranja-lima, laranja-seleta, lima-da-pérsia, mamão formosa, morango, tangerina.

SETEMBRO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, acelga, aipo, agrião, alface, alho, alho-poró, almeirão, beterraba, brócolis, cará, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, coentro, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor, erva-doce, ervilha, escarola, espinafre, fava, inhame, louro, orégano, palmito, pimentão verde, nabo, rabanete, rúcula, tomate caqui.

- Frutas: abacaxi pérola, banana-d’água, caju, carambola, laranja-lima, laranja-pêra, maçã (nacional), mamão, mamão Havaí, morango, nêspera, tamarindo, tangerina.

OUTUBRO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, acelga, agrião, aipo, alcachofra, alface, alho, alho-poró, almeirão, batata-doce, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chicória, chuchu, couve, couve-: or, espinafre, nabo, pepino japonês, pimentão amarelo, rabanete, repolho, rúcula, vagem, tomate caqui.

- Frutas: abacaxi pérola, acerola, banana d’água, banana-prata, caju, jabuticaba, laranja-pêra, lima-da-pérsia, maçã nacional, mamão Havaí, manga, melão amarelo, melancia, nêspera, pêssego, tangerina.

NOVEMBRO
- Legumes e verduras: abóbora, abobrinha, aipo, alcachofra, alface, alho, alho-poró, almeirão, batata, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, chuchu, couve, espinafre, inhame, maxixe, milho-verde, pepino, pimentão amarelo, rabanete, repolho, vagem, tomate salada.

- Frutas: abacaxi pérola, acerola, banana, caju, framboesa, jaca, laranja-pêra, maçã (nacional), mamão, manga, maracujá, melancia, melão, nectarina, pêssego, tangerina.

DEZEMBRO
- Legumes e verduras: abobrinha, alcachofra, alho, alho-poró, almeirão, batata, beterraba, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, couve, espinafre, pepino, pimentões (todos: verde, amarelo e vermelho), rabanete, repolho, tomate, vagem.

- Frutas: abacaxi, ameixa, banana-prata, goiaba, laranja-pêra, lichia, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, melão, melancia, nectarina, pêssego, romã, uva.

Fonte: Jornal Hoje

sábado, 2 de julho de 2011

Você já ingeriu cálcio hoje?



É verdade que o brasileiro não abre mão do leite com café na primeira refeição do dia. Mas, daí para frente, para a maioria da população essa passa a ser a única refeição do dia onde o cálcio aparece. Diariamente, um adulto precisa ingerir 1.000 mg de cálcio, que corresponde a três xícaras (chá) de leite, ou quatro iogurtes ou cinco fatias médias de queijo branco. Assim, não é difícil entender porquê de as empresas especializadas em produtos lácteos estarem enriquecendo cada vez mais os produtos com cálcio.

Quer bons motivos para ingerir o nutriente? É indispensável para a saúde dos ossos e dentes. Além disso, atua na contração e no relaxamento muscular, na transmissão dos impulsos nervosos, na regulação do batimento cardíaco e, junto com a vitamina K, atua no processo de coagulação do sangue. E se ainda não está convencido, pesquisas demonstram que ajuda a reduzir a gordura corporal, isso porque atua nas células de gordura (os adipócitos), estimulando a queima do que estava armazenado, facilitando o emagrecimento.

Pesquisas alertam que o brasileiro consome cada vez menos cálcio. O que vai colocar a população em risco de desenvolver doenças relacionadas ao seu deficit, como a osteoporose, podendo ser futuramente grave problema de Saúde Pública.
As mulheres na menopausa, as crianças, os jovens e os idosos são os mais suscetíveis a desenvolver patologias causadas pela baixa ingestão dessa substância.
E a lista de problemas é grande. Além da tão conhecida osteoporose, estudos demonstram haver relação direta entre o baixo consumo de cálcio e o desenvolvimento da hipertensão arterial, cãibras, dores articulares e insônia. Somados à baixa ingestão, diversos fatores diminuem a absorção.

Lembra aquele café com leite que citamos no início da matéria? Pois é, o café é um dos produtos que mais inibem a absorção do cálcio. Temos ainda os achocolatados, as fibras (que aparecem nos cereais matinais) e o ferro presente principalmente nas carnes. Por isso, não se deve fazer a ingestão de produtos cárneos junto com os derivados do leite, porque tanto o ferro quanto o cálcio terão sua absorção prejudicada pelo chamado fator de ‘interação dos nutrientes.’ Para melhorar a absorção, é necessária uma ajudinha extra da vitamina D, que é sintetizada na pele quando estamos expostos ao sol. Assim, pessoas com restrições à exposição solar precisam ficar mais atentas aos riscos da deficiência de cálcio.

Além do leite e derivados, que são as maiores fontes de cálcio, podemos encontrá-lo nas amêndoas, na sardinha, na semente de girassol, na gema de ovo e nos vegetais de coloração verde-escura. No entanto, é necessário consumo muito alto de produtos vegetais para atingir a recomendação do mineral. Enquanto um copo de iogurte natural (200 g) tem aproximadamente 280 mg de cálcio, 200 g de brócolis têm em média 200 mg. Imagine a quantidade de verdura que precisaríamos para atingir 1.000 mg de cálcio. Agora não perca tempo e corra para ingerir mais dessa substância tão necessária.

Fonte: Revista Dia a Dia (por Alessandra Nunes)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alimentação Infantil: Dicas práticas para ajudar seu filho a se alimentar de maneira saudável


A infância é a etapa da vida em que aprendemos muitos dos valores e hábitos que vamos levar para a fase adulta. Assim, é importante que as crianças aprendam a comer de maneira saudável desde cedo. “Educação e controle alimentar na infância podem ser determinantes para garantir o desenvolvimento físico e intelectual pleno”, explica a nutricionista Greice Caroline Baggio. Como as coisas fluem como planejadas, a especialista dá algumas dicas.

- Sim para tudo: procure não agradar apenas o paladar do seu filho, pense no desenvolvimento dele. Crianças sem limites tendem a abusar de doces e frituras com alto valor calórico e baixo valor nutricional. Reserve alguns momentos específicos para que a criança consuma aquilo que a agrada.

- Fora de hora: o ideal é fazer pequenas refeições ao longo do dia, evitando beliscar entre as refeições. Os lanches fora de hora, em geral, são calóricos e pouco nutritivos.

- Comida como recompensa: “Como a salada, senão não vai ganhar sobremesa”. Embora muitos pais já tenham dito frase semelhante, essa é uma atitude que pode distanciar a criança de alimentos saudáveis.

- Coma tudo: a criança tem limites de tolerância distintos dos adultos, por isso monte junto com ela um prato colorido, atrativo, e com as quantidades que ela acha que vai consumir.

- Substituir refeições: “Isso pode proporcionar graves deficiências nutricionais. Arroz, feijão, carne, verduras e legumes contribuem para oferecer uma gama de nutrientes impossíveis de serem substituídos por alimentos de baixo valor nutricional”, afirma a nutricionista.

- Varie sempre: talvez uma criança só consuma determinado alimento porque é o único que está sendo oferecido a ela. Procure sempre variar o cardápio.

- Dê o bom exemplo: não basta querer que a criança consuma alimentos saudáveis se o restante da família não fizer o mesmo. Os pais sempre devem dar o bom exemplo.


Fonte: revista Na Mochila


Estudo aponta lista de alimentos que engordam ou emagrecem

Inserir cinco opções no cardápio e evitar outras cinco ajuda a perder peso

Uma pesquisa feita pela área de medicina da faculdade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que a perda de peso vai muito além da dieta e dos exercícios. Fazendo uma análise profunda dos hábitos alimentares de mais de 120 mil pessoas com idades entre 37 e 52 anos, foi possível identificar alimentos que engordam mais e outros que até ajudam na perda de peso, incluindo hábitos que contribuem para uma vida mais saudável.

Os médicos agruparam participantes de outros três estudos, e avaliaram, a cada quatro anos, a relação entre mudanças nos hábitos de estilo de vida e peso. Ao final do estudo, eles encontraram cinco alimentos que são uma grande armadilha para quem quer perder peso e outros cinco que são grandes aliados.

Os alimentos associados ao ganho de peso no período do estudo foram batatas fritas; outras batatas; bebidas adoçadas com açúcar; carne vermelha não processada e carnes vermelhas processadas. Os alimentos ligados ao menor ganho de peso e até mesmo à perda dele - em alguns casos - foram legumes; grãos integrais; frutas; oleaginosas e iogurte.

Os pesquisadores afirmam que a quantidade de gordura total desses alimentos não está fortemente ligada a perda ou ganho de peso, mas sim a qualidade destes.

Além disso, eles notaram que a adoção de outros hábitos, como dormir de 6 a 8 horas por noite, fazer exercícios e assistir menos a TV auxiliaram na perda de peso.

Emagreça mais mantendo um diário sobre a sua dieta

Manter um diário da dieta, anotando tudo o que se come, é mais um artifício que ajuda na redução de peso. A eficácia dessa técnica foi comprovada por uma pesquisa feita nos Estados Unidos. O estudo revelou que quem registra os alimentos que ingere emagrece em dobro.

No Brasil, a técnica é também recomendado por profissionais ligados à saúde alimentar. "Quando anotamos o que comemos, prestamos mais atenção em nossas escolhas. Assim, podemos reduzir o consumo calórico diário. Essa queda pode chegar a 30%", diz a nutricionista Ligia Henriques.

A falta de uma ideia real do total de comida ingerida durante o dia acontece porque a memória tende a ser seletiva quando se trata de pequenas porções. Um docinho que um colega ofereceu, uma bolacha que você mastigou enquanto fechava um relatório e um refrigerante que tomou ao longo da tarde não costumam entrar na conta das calorias ingeridas.

Tudo isso deve estar registrado no diário. Como o objetivo é corrigir equívocos na alimentação e eliminá-los na sequência, o ideal é que você anote em detalhes o que come e bebe. Dentre as anotações devem estar informações como quantas vezes por dia você ingeriu algo, os horários, as quantidades e as sensações relacionadas a cada refeição - se estava com fome antes ou não, se comeu rápido ou devagar, se estava sozinha ou acompanhada, se foi em um lugar tranquilo ou cheio de gente, se ficou satisfeita ou cheia demais etc. Colocar o seu peso, não necessariamente diariamente, mas de vez em quando, também é uma boa saída para controlá-lo. Além disso, caso goste de escrever, você pode estender os assuntos para questões emocionais, que estão quase sempre relacionadas com o sucesso dos regimes.

De acordo com a pesquisa americana, o diário não precisa necessariamente ser feito em um caderno. Somente o ato de registrar o que você comeu, seja em um post-it, em um email enviado para você mesma ou até em um SMS, pode ser suficiente. O essencial é ser disciplinada para não esquecer nada e sincera para não burlar as regras.

A vantagem de manter o controle organizado é que, eventualmente, você pode levá-lo para seu nutricionista analisar. "O profissional consegue extrair informações importantes. É um excelente instrumento para orientar o paciente através dos erros e acertos.

É bom lembrar que monitorar o que come não é um pré-requisito para emagrecer e, sim, um instrumento. Se você consegue controlar mentalmente seus hábitos alimentares, escrever cada item que ingere pode ser um incômodo extra no mar de preocupações que dietas, inevitavelmente, trazem.

Fonte: Minha Vida

Não gosto de beber água

A afirmação de que a pessoa não bebe água porque não gosta é mais comum do que se imagina. Levando-se em consideração que a recomendação média de ingestão de líquidos é de dois litros diariamente, vale entendermos quais são os que podem entrar como o substituto da água.



Partiremos do seguinte pressuposto: se mais de 60% do nosso organismo é composto por água e sendo ela fundamental para diversas reações químicas do corpo, não fica difícil concluir que não podemos excluí-la da nossa rotina diária. E trocá-la? Vale utilizar outros líquidos para complementar a quantidade, mas quais?

Sucos de frutas naturais e água de coco podem ser utilizados para aumentar a hidratação, assim como os chás, mas sempre dando preferência pelos claros (camomila, cidreira, erva-doce), já que o mate e o preto são ricos em substâncias estimulantes e aumentam a produção de urina, muitas vezes auxiliando a desidratar ainda mais o organismo de quem não bebe adequadamente a quantidade recomendada de líquidos.

E os sucos de caixinha? Embora práticos para o uso no dia a dia, já que podem ser transportados com facilidade e a durabilidade é maior, não podemos deixar de considerar os aditivos químicos co
mo os conservantes, os antioxidantes, os estabilizantes, que podem trazer riscos à saúde de quem os consome com frequência. Além do mais, durante o processo de industrialização, perdem-se principalmente as fibras, nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo.


SUCOS INDUSTRIALIZADOS X REFRIGERANTES


Os refrigera
ntes, mesmo na versão zero, também possuem corantes, acidulantes, adoçante e sódio, que deve ser controlado principalmente para pessoas com hipertensão arterial. Possuem ainda o ácido fosfórico, que reduz a absorção do cálcio e contribui para o aumento da prevalência de doenças ósseas como a osteoporose. Assim, nesse quesito, o melhor seria substituir os refrigerantes pelos sucos industrializados.



Já existem no mercado os sucos orgânicos, produzidos dentro de princípios naturalistas, com ausência de substâncias que podem trazer riscos à saúde. Ao escolher um suco industrializado, desenvolva o hábito de ler o rótulo, sempre dando atenção para os que tenham menos açúcar. E não se iluda com a quantidade de vitaminas e minerais que são incorporados aos produtos, muito mais como estratégia de venda do que para melhorar a qualidade nutricional.



A água é imbatível quando o assunto é hidratação. Mas não espere sentir sede para ingeri-la. Estudos mostram que o centro da fome e da saciedade está localizado na mesma região do hipotálamo. Assim, quando vier aquela sensaçãozinha de fome fora de hora, experimente beber um copo de água. Se passar, era sede.




Fonte: Revista Dia-a-Dia (por Alessandra Nunes)