sábado, 31 de agosto de 2013

Falso Magro


O índice de massa corporal, mais conhecido como IMC, é uma relação entre o peso e a estatura, sendo a forma mais utilizada para saber se uma pessoa está com um peso ideal, sinônimo de saúde. Essa relação classifica o indivíduo em baixo peso (desnutrição grau 1, 2 e 3), peso adequado (eutrofia) e acima do peso (sobrepeso grau 1, 2 e 3), segundo a Organização Mundial da Saúde.

Porém, em uma pesquisa realizada na Clínica Mayo nos Estados Unidos com mais de 2000 adultos, divididos igualmente entre homens e mulheres e que tinham um peso adequado (IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2), foi possível verificar que muitos dos adultos que se encontravam dentro de um peso adequado apresentaram uma alta porcentagem de gordura corporal e distúrbios metabólicos ligados a doenças cardíacas, que é a doença que mais causa mortes em todo o mundo. 

Também foi observado nesses indivíduos alterações bioquímicas que podem afetar a saúde cardíaca e o metabolismo, com problemas no perfil lipídio (colesterol), aumento da leptina (hormônio envolvido na regulação do apetite), aumento da resistência à insulina e  na prevalência de síndrome metabólica, caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, vasculares periféricas e diabetes, como resultado de uma alimentação inadequada e sedentarismo.

Essa informação entra em conflito com a crença de que a simples manutenção do peso corporal é um sinal de saúde. Os pesquisadores nomearam as pessoas que apresentam peso normal, mas com distúrbios metabólicos de “obesos com peso normal”.

A importância da manutenção do peso ideal é conhecida por todos, porém estudos recentes sugerem que a classificação de uma pessoa como “peso saudável” vai além de uma relação entre o peso e a estatura, devido ao fato do IMC ser um índice genérico e não diferir massa magra, gordura corporal e massa óssea.

O estudo concluiu que o índice de massa corporal não deve ser a única ferramenta para se classificar uma pessoa como saudável, sendo fundamental a utilização de outras avaliações que possam levar a uma classificação mais precisa sobre a saúde do indivíduo. 

Fonte: Rg Nutri

sábado, 24 de agosto de 2013

Alimentos funcionais x Prática de esportes




Hoje em dia, principalmente com o incentivo da mídia, tem-se disseminado a idéia de se utilizar “o alimento como medicamento”, contemplando dessa forma as lições de Hipócrates – o pai da medicina – proferida há 2.500 anos.

Todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, produz efeitos benéficos à saúde, são denominados alimentos funcionais, os quais têm sido amplamente divulgados, como promotores de saúde para pessoas em geral, inclusive esportistas.

Alimentos com propriedades funcionais de importância significativa, são aqueles que possuem ação antioxidante, ou seja, diminuem a produção de radicais livres decorrentes da prática esportiva, especialmente nas atividades de longa duração.

Durante a prática esportiva ocorre um aumento de 10 a 20 vezes no consumo total de oxigênio do organismo e um aumento de 100 a 200 vezes na captação de oxigênio pelo  tecido muscular, favorecendo a produção de radicais livres de oxigênio, o que contribui para a ocorrência de danos celulares, o que pode prejudicar o desempenho do atleta e ocasionar problemas à saúde.

De maneira geral, recomenda-se atender todas as necessidades de nutrientes essenciais, além de enriquecer a alimentação com fontes de alimentos funcionais. Isto pode ser obtido através de uma alimentação amplamente variada, e com a inserção de alguns dos alimentos descritos nas tabela abaixo:

Fonte: Blog Papo Nutricional

sábado, 17 de agosto de 2013

Você sabe o que um nutricionista pode fazer pela sua saúde?



O que você imagina que um nutricionista pode fazer por você? Geralmente as pessoas acham que o nutricionista só existe para quem quer perder peso, mas esse conceito é ultrapassado! 

Hoje em dia, o nutricionista se faz necessário na vida de qualquer pessoa. Ter uma alimentação adequada e balanceada é capaz de gerar mudanças hereditárias do DNA, isso é chamado de epigenética.  

A epigenética é o estudo das mudanças hereditárias na expressão de genes durante a divisão celular e que não são causadas por alterações na sequência do DNA. Os eventos epigenéticos estão relacionados com a adaptação estrutural de regiões cromossômicas, a fim de registrar, sinalizar ou perpetuar a atividade da expressão gênica que estão envolvidos na diferenciação celular, desenvolvimento embrionário, fetal e em todo ciclo da vida. 

A alimentação é um fator ambiental que tem sido muito estudado, e portanto melhor entendido entre os fatores que promovem mudanças epigenéticas. Os nutrientes que extraímos da comida, entram em uma série de reações químicas metabólicas, em que são manipulados, modificados e moldados em moléculas que o corpo possa utilizar.

Nutrientes como o ácido fólico e vitaminas do complexo B são componentes importantes dessa série de reações metabólicas. Eles aumentam a SAM que é uma molécula gerada no ciclo da metionina e a sua disponibilidade é diretamente influenciada pela dieta. Dietas de elevado conteúdo desses nutrientes conhecidos como "doadores de radical metil", podem alterar a expressão de gens ainda durante o desenvolvimento fetal, quando o epigenoma começa a se estabelecer.

Isso significa que o ambiente e o estilo de vida influenciam e alteram o comportamento genético. melhorando esses componentes a sua vida será mais saudável  e a de seus descendentes também. Pois, as caracteristicas adquiridas epigeneticamente são transmitidas por pelo menos cinco gerações.

Abaixo alguns dos alimentos que influenciam no comportamento genético:

Metionina - Aumenta a síntese de SAM; Alimentos Fontes: castanha do pará, peixes e espinafre; 

Ácido Fólico, Viatmina B12 e B6 - Aumenta a síntese de metionina; Alimentos Fontes: legumes, vegetais verdes escuros, sementes de girassol, fígado, leite, carnes, ovos, nozes;

Colina - Doador de metil para SAM; Alimentos Fontes:  gema do ovo, fígado, soja, carne cozida, frango, vitela e peru.

Fonte: Blog Papo Nutricional

sábado, 10 de agosto de 2013

Diarréia e Alimentação



 Processos diarréicos nos afligem desde o nascimento até a morte, sendo as crianças particularmente as mais vulneráveis. Na maioria das pessoas, a diarréia é um ataque rápido de curta duração, para um problema habitual, crônico e aparentemente sem causa detectável. A diarréia é definida como o excesso de água excretada das fezes, resultante de movimentos intestinais aquosos frequentes e ocorrem em decorrência de uma diminuição da absorção de água no trato gastrointestinal.

É de extrema importância no processo diarréico não parar de comer, o remédio da natureza ajuda a curar a diarréia, contudo, um mito muito difundido de que é melhor “deixar o intestino descansar” persiste no muito inteiro. A verdade é que a probabilidade de uma pessoa se recuperar é mais rápido se continuar se alimentando, muito embora não sinta vontade, diz William B. Greenough III, M.D., professor de medicina da Johns Hopkins University e presidente da Fundação Internacional para a Saúde da Criança. Ele avisa: “Não Pare de comer. Basta comer frutas que encurtem a diarréia – alimentos como sopa de arroz ou cenoura, pudim de tapioca e pouco açúcar”. Coma frequentemente e devagar; comer muito depressa pode provocar náusea.

Além da importância de tomar bastante água, sucos e soro caseiro. Também são indicados Chás do broto da goiaba, erva doce, erva cidreira e de camomila.
Fique Alerta!!!

Fonte: Blog Papo Nutricional

sábado, 3 de agosto de 2013

Alimentação saudável para os idosos



Hoje trazemos algumas dicas de como manter uma alimentação saudável na melhor idade!

1- Consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais. Muitos idosos não consomem a quantidade que deveria, apresentando carência de alguns nutrientes. Por isso, deve fazer uma alimentação variada, consumir, por exemplo, cereais integrais, frutas, legumes, carnes e laticínios. 

2- Escolher alimentos saudáveis. Ao utilizar alimentos saudáveis, as refeições serão mais atrativas, o que pode estimular o apetite do idoso. É uma forma de melhorar os aromas e os sabores dos alimentos para pessoas cujos sentidos do paladar e do olfato não são o que costumavam ser. 

3- Fazer da refeição um evento social. Alguns idosos que vivem sozinhos ou sofrem de depressão, podem parar de cozinhar as suas próprias refeições, levando-os à perda do apetite. É importante fazer das refeições um encontro de família. É uma boa forma do idoso sentir-se motivado a alimentar-se. 

4- Ter o hábito de realizar pequenos lanches. A grande maioria das pessoas não tem o hábito de fazer lanches, um idoso muito menos - já que perde o apetite com facilidade. Por isso, faça várias refeições durante o dia. Consuma uma fruta no meio da manhã e da tarde, um iogurte com cereais, um pão integral com queijo branco, são bons exemplos de lanches saudáveis.

5- Vá com o idoso ao supermercado e ajude-o a fazer compras. Ir sozinho ao supermercado pode ser uma carga de trabalhos para os mais velhos. Existe sempre a dificuldade de escolher os alimentos, de carregar as compras e saber em que seção estão determinados produtos. Assim, acompanhe o idoso.

Com uma alimentação correta, o idoso poderá viver de forma mais saudável e ainda evitar possíveis doenças.

Fonte: Blog Papo Nutricional