segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dieta vegetariana nem sempre exige suplementação






Carência de ferro e vitamina B12 ainda é fonte de preocupação

A crescente preocupação com o meio ambiente e os animais, além do despertar para a saúde e o bem-estar são alguns dos fatores que têm motivado as pessoas a abandonar a alimentação tradicional e optar por novos hábitos alimentares. O vegetarianismo, por exemplo, é um regime alimentar que exclui todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves) e é baseada no consumo de alimentos de origem vegetal com ou sem o consumo de laticínios e/ ou ovos.

Existem várias formas de vegetarianismo, classificados de acordo com o grau de restrição dos alimentos:



1. Ovo-lacto-vegetariano: consomem ovos, leite e derivados, sendo esta a forma mais comum de vegetarianismo;



2. Lacto-vegetariano: consomem leite e derivados, mas não consomem ovos;



3. Vegans ou vegetarianismo puro: não consomem nenhum tipo de produto de origem animal.

Suplementos alimentares: A preocupação exagerada em termos de necessidade de suplementação aos vegetarianos não se justifica, visto que estudos apontam que a deficiência de ferro e vitamina B12 são iguais para vegetarianos e não-vegetarianos. Ou seja, os nutrientes que merecem atenção em uma avaliação nutrológica é igual para os dois grupos.

A necessidade da suplementação vem após um minucioso estudo do paciente e pode ser feito em todos que necessitem, como idosos, crianças, gestantes etc. Quem consome carne também possui deficiências, inclusive de ferro e vitamina B12, as maiores fontes de preocupação dos vegetarianos.

O Instituto de Medicina dos EUA e o Food and Nutrition Board preconizam a suplementação de vitamina B12 para todos os indivíduos (vegetarianos ou não) que apresentam dificuldade em extrair a vitamina dos alimentos.

Uma fonte extra de vitaminas e minerais é necessária quando há diversas correções nutricionais a serem feitas.

Vitamina B12: 
Produzida por bactérias, a vitamina B12 está presente na carne e é estocada principalmente no fígado, sendo, por este motivo, citada como uma excelente fonte dessa substância. A causa mais comum de deficiência da vitamina B12 provém da carência alimentar, o que ocorre quando não há a ingestão de alimentos de origem animal (carnes, ovos, leite e derivados) ou em indivíduos que possuem distúrbios na absorção do nutriente.

É importante frisar que a única fonte do nutriente B12 é a de origem animal, pois plantas não produzem a vitamina.

Como saber se estou com deficiência em vitamina B12?
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, mas é preciso ficar atento aos sintomas e sinais, como falta de concentração, dificuldade de prestar atenção e queixas de falta de memória.

Uma observação interessante é que os sintomas da deficiência da vitamina B12 só ocorrerão anos depois da sua falta, portanto, é necessário acompanhamento laboratorial constante.

Tratamento: 
Uma fonte extra de vitaminas e minerais é necessária quando há diversas correções nutricionais a serem feitas. Há critérios claros para saber como, quando e em que dosagem elas devem ser feitas.

A prescrição exagerada de muitos nutrientes feita de maneira aleatória deve ser evitada. O médico, ao avaliar seus exames laboratoriais, saberá interpretar e fazer as associações corretas com os resultados e não levará em conta apenas a faixa de normalidade, o que um leigo geralmente faz.

 A correta avaliação da parte clínica, nutricional e hormonal do paciente exige preparo e técnica que apenas um médico tem, após anos e anos de estudo e preparação, portanto, para tratar uma deficiência nutrológica por via oral com o uso de suplementos na quantidade e frequência correta, segura e eficiente, procure um profissional médico qualificado.

Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nutrigenômica é um modo mais eficiente de emagrecer

Ela estuda a genética e o tipo metabólico antes de estabelecer um cardápio

Recentemente o jornal "O Estado de São Paulo" publicou interessante matéria sobre nutrigenômica, ciência que estuda a interação entre alimentação, genoma e metabolismo. Essa nova maneira de avaliar o processo alimentar e seus resultados para a saúde já recebe a atenção de inúmeros cientistas, que apontam o desenvolvimento dessa nova técnica com o fim das dietas genéricas, prescritas igualmente a qualquer pessoa, sem levar em conta características importantes de cada indivíduo que influenciam diretamente na maneira com que ele vai perder peso. Agora a ciência reconhece a importância de uma dieta realmente personalizada, feita com base na genética e nos tipos metabólicos.

Emagrecer com saúde e permanecer magro segundo essa nova ciência alimentar é muito mais interessante do que muitos tipos de dieta

Como explico em meu livro Emagreça e Apareça, que lancei pela editora Gaia há cerca de três anos, emagrecer com saúde e permanecer magro segundo essa nova ciência alimentar é muito mais interessante do que muitos tipos de dieta. A partir do fato de que você é uma pessoa única, biologicamente singular, o segredo é descobrir seu tipo metabólico, que se relaciona com sua genética, e adotar a alimentação indicada para ele.

A nutrigenômica também pode prevenir problemas vasculares, diabetes, obesidade e câncer. Esses problemas podem ser desencadeados por uma alimentação inadequada a um tipo metabólico específico. Por isso, com a alimentação controlada pela nutrigenomica já que também leva em conta a genética e a predisposição para desenvolver essas enfermidades.

Já tive tempo suficiente para constatar junto a meus pacientes a eficácia dessa nova forma alimentar que ajuda a emagrecer e ao mesmo tempo fortalecer o sistema imunológico, ganhar equilíbrio, energia e estabilidade emocional e mental, sem abrir mão do prazer de comer, que muitas vezes é esquecido no processo de emagrecimento. É o fim dos incontroláveis desejos alimentares, da inútil contagem de calorias e das privações impostas pela maior parte das dietas, que nem sempre chegam a bons resultados.



Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dieta certa e exercícios físicos exterminam a barriguinha


Excesso de gordura localizado no

abdômen só desaparece com dedicação

Aquela barriguinha que teima em continuar em evidência, apesar da perda de peso, é um problema estético para muitas mulheres. Além disso, é um perigo para a saúde. "Essa gordura, que envolve órgãos internos, como fígado e pâncreas, dificulta a ligação da insulina com seu receptor celular, causando uma resistência insulínica que predispõe a diabetes, pressão alta e problemas de colesterol", explica a endocrinologista e integrante da diretoria da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) Cláudia Cozer. Mas há soluções que fazem o excesso de gordura localizado no abdômen desaparecer. Pena que elas não sejam milagrosas. 



Perca a barriga em duas semanas 
Se estiver com pressa de reduzir a barriguinha por causa de alguma data especial, siga por duas semanas esta série de orientações alimentares organizada pela equipe nutricional do Minha Vida. Para começar, corte do seu cardápio feijão, leite, açúcar, milho, repolho, pimentão, brócolis, cebola, bebidas gasosas, frituras, comidas com conservantes, pão e arroz branco, álcool e suco de laranja.


Nesse período, diminua a quantidade de sal que coloca na comida, pois ele retém muito líquido. Para substituí-lo, abuse de ervas, como manjericão, hortelã, salsão, alecrim, salsinha, orégano e louro, ou temperos, como pimenta, mostarda, coentro e noz-moscada. Vinagre balsâmico, limão e um pouco de iogurte desnatado também podem ser usados. Coma mais aveia, nozes, gérmen de trigo, banana e arroz integral, ricos em vitamina B6, que reduzem a retenção de líquidos. 



Regularize seu intestino e beba no mínimo dois litros de água por dia. Aumente a quantidade de alimentos ricos em líquido como chuchu, melancia, melão, pera, pepino e abobrinha. O excesso de adoçante pode dar gases e inchar a barriga, por isso utilize, no máximo, 20 gotas por dia.

Dê preferência para frango e peixe, já que as carnes vermelhas são de difícil digestão. Ao fim desses 14 dias, volte a ter uma alimentação balanceada, incluindo todo tipo de nutriente.

Regularize seu intestino e beba no mínimo dois litros de água por dia


Reduza a gordura abdominal no dia a dia 


Quem não precisa fazer um programa intenso como esse, mas também quer diminuir a barriguinha, deve "evitar alimentos com muito sal, fazer atividades aeróbicas e exercícios que fortaleçam a musculatura abdominal", recomenda Cláudia. E para isso não tem segredo: dieta equilibrada, "com pouca gordura e carboidratos, evitando frituras, doces, frios e embutidos". 

Além disso, o intestino precisa estar funcionando direitinho para que não haja inchaço no local. "É muito importante ir ao banheiro pelo menos duas vezes por dia, por isso a ingestão de fibras e líquidos é fundamental", orienta a endocrinologista.

Alguns alimentos específicos podem ajudar na tarefa. São os chamados termogênicos. De acordo com a nutricionista Erica Lopes, eles induzem o corpo a gastar energia durante o processo digestivo. "O efeito térmico do alimento varia conforme a composição da dieta, sendo maior após o consumo de carboidratos e proteínas do que depois da ingestão de gordura", diz. 

Entre os principais termogênicos estão: pimenta, mostarda, gengibre, vinagre de maçã, acelga, aspargos, couve, brócolis, laranja, kiwi, cafeína, guaraná, chá verde, água gelada, linhaça, gorduras vegetais e gorduras de coco. "Mas a alimentação dever ser bem balanceada, pois somente o consumo desses alimentos leva a uma deficiência importante de nutrientes", alerta.

Exercícios 
O personal trainer Ivaldo Larentis recomenda a prática de atividades aeróbicas (caminhada, corrida, bicicleta etc) cinco vezes por semana durante 30 minutos. Além disso, indica os seguintes exercícios localizados, que devem ser feitos em séries de 15 a 20 repetições quatro vezes por semana: 


1. Abdominal 90 graus: deite de barriga para cima, joelhos flexionados num ângulo de 90 graus com os pés para cima, mãos atrás na cabeça, cotovelos abertos. Lentamente suba, tirando os ombros do chão. Pare e desça até a posição inicial. 



2. Elevação: coloque as mãos sob as nádegas e mantenha as pernas estendidas em direção ao teto, perpendiculares ao tronco. Retire o quadril do chão, numa linha reta. Pare e desça. 



3. Abdominal negativo: sente-se com os joelhos flexionados e mantenha uma distancia entre os pés similar à da largura dos ombros. Estique os braços. Comece com o tronco numa posição menor que 90 graus em relação ao chão. Desça. Quando a parte superior do corpo atingir um ângulo de 45 graus em relação ao chão, retorne à posição inicial. Repita a série três vezes.

Fonte: Minha Vida