sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conheça 5 hábitos que atrapalham a dieta e fazem mal à saúde

Comer rápido demais é um dos comportamentos que devem ser mudados

Você se dedica à dieta, faz cinco refeições por dia, come alimentos saudáveis, pratica exercícios físicos, mas ainda assim não emagrece tanto quanto gostaria. O problema pode estar em manias alimentares difíceis de serem identificadas. As nutricionistas Luana Grabauskas e Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontam maus hábitos e sugerem mudanças que podem transformar sua relação com a comida e seu processo de emagrecimento.

1- Comer rápido
Velho hábito: "Quem come rápido não mastiga corretamente e aumenta o trabalho do estômago para digerir os alimentos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como gastrite e úlcera", alerta Salete. Luana acrescenta que o costume também prejudica a obtenção da sensação de saciedade, já que ela demora um pouco para aparecer depois que se inicia a refeição. Se a pessoa come muito rápido, nem dá tempo para o cérebro entender que o corpo está sendo alimentado.

Novo hábito: O primeiro passo para mudar a postura em relação à velocidade com que se come é estar atenta à quantidade de comida e à forma como a refeição é realizada, explica a especialista. As dicas para melhorar essa atitude são: levar pequenas porções de alimentos à boca, comer em lugares tranquilos, descansar os talheres entre uma garfada e outra, evitar se alimentar na frente da TV ou do computador, em pé ou realizando outra atividade, e saborear cada bocada. 

2- Comer muita carne
Velho hábito: Salete explica que ingerir carne em excesso sobrecarrega os rins, pois esse é o órgão que elimina as substâncias derivadas do alimento que não servem para o organismo. "Por ser fonte de proteína animal, a carne não deve ser consumida de forma exagerada devido à quantidade de gordura saturada e colesterol que contém", acrescenta Luana.

Novo hábito: A nutricionista ainda aconselha que, por possuir mais gordura saturada
que a carne branca, a vermelha seja consumida apenas duas vezes por semana. Ela ainda recomenda aumentar a ingestão de vegetais. Para deixá-los mais saborosos, as sugestões são cozinhá-los em versões diferentes, como grelhada e assada, e temperá-los com molhos light ou à base de ervas. 



3- Comer sob estresse
Velho hábito: "A pessoa que ingere alimentos sob essas condições acaba comendo mais rápido e em mais quantidade", alerta Salete. Isso porque, segundo a nutricionista, é comum descontar os sentimentos de ansiedade e tensão nos alimentos.

Novo hábito: "O ideal é se conscientizar que, no horário de refeição, é preciso se esforçar para que os problemas fiquem em segundo plano", orienta Salete. Luana ressalta que ficar sem se alimentar nesses momentos também não é uma boa alternativa. "A saída é nunca pular as refeições, porque isso pode aumentar o apetite e facilitar o ataque a guloseimas e alimentos calóricos. É importante também controlar o consumo de substâncias estimulantes, como bebida alcoólica, café e chá preto, que aumentam a sensação de irritabilidade", recomenda. 

4- Comer com a atenção desviada
Velho hábito: se alimentar enquanto responde e-mail, vê TV ou trabalha faz com que a pessoa preste menos atenção no que está ingerindo e acabe consumindo uma maior quantidade de comida. Salete acrescenta que "a pessoa também pode sofrer a sobrecarga emocional dos assuntos que estão passando na televisão".

Novo hábito: "O horário de alimentação deve ser respeitado apenas para tal", afirma a nutricionista da Unifesp. Luana indica realizar as refeições em horários pré-determinados sempre na cozinha ou em um local calmo.

5- Comer sempre a mesma coisa
Velho hábito: pratos que não são coloridos podem ter falta de nutrientes, afirma a nutricionista. Em função disso, por mais que adore alguns alimentos específicos e pense que poderia viver apenas à base deles, é importante diversificar sempre o cardápio.

Novo hábito: "Uma solução para mudar esse habito é alternar os tipos de preparações, realizar novas receitas, incluir temperos variados e inovar sempre o menu incluindo diferentes tipos de alimentos", sugere Luana. 

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O perigo das gorduras trans


As gorduras hidrogenadas ou trans, usadas em alimentos processados como doces e frituras industriais, margarinas, bolos e bolachas tipo "cookie" e "cracker", são para a saúde "lobos em pele de cordeiro", atuando comocomo gorduras saturadas dentro do organismo que se tornam um um dos maiores inimigos nutricionais para a saúde do coração e dos vasos sanguíneos.
Em uma análise de quatro estudos com quase 140 mil pessoas, publicada pelo "The New England Journal of Medicine", ficou comprovado que se a energia recebida por uma pessoa da ingestão de gorduras aumentasse em 2% e este aumento viesse de gorduras 'trans', seu risco de sofrer uma doença cardiovascular poderia aumentar em 23%.
Segundo outras pesquisas realizadas nos últimos anos, as gorduras trans não só diminuem o bom colesterol (HDL) e aumentam o ruim (LDL), mas promovem a inflamação dos tecidos, principalmente nas pessoas com obesidade, e elevam a incidência de diabetes.
Apesar dos riscos que significam para a saúde, as gorduras trans não só não estão proibidas, como é muito difícil de serem evitadas, já que seu nome não está impresso em praticamente nenhum dos rótulos nutricionais que acompanham a maioria dos alimentos.
Muitas pessoas sabem que devem limitar o consumo de gorduras trans porque obstruem as artérias e elevam o colesterol, mas poucos têm conhecimento de quais alimentos as contêm e deveriam ser evitados ou controlados, de acordo a um estudo realizado nos Estados Unidos, e cujos resultados podem ser aplicados em muitos países do mundo.
Leia os rótulos
Uma pesquisa pediu a mil adultos americanos que mencionassem três fontes alimentares de gorduras trans: só 21%conseguiu, o que sugere que "há muito que ser feito" em matéria de campanhas de saúde e informação ao consumidor, segundo o doutor Robert H. Eckel, da Universidade do Colorado, em Denver, que impulsionou o estudo.
Curiosamente, quase 75% dos adultos do estudo do Colorado que conheciam a existência das gorduras trans também sabiam que essas substâncias aumentavam o risco de uma dolência cardíaca.
Segundo a doutora Luz García, nutricionista do Centro Médico Orel, "estas gorduras se formam durante o processo industrial e estão presentes em produtos cozidos e fritos (bolachas doces e salgadas, doces industriais, pãezinhos, batatas fritas), em comidas rápidas e em margarinas".
Para comer esta gordura em menor quantidade, a doutora Luz recomenda "reduzir o tamanho das porções dos alimentos que as contêm, assim como a frequência com que comemos "cookies", produtos fritos e doces".
Além disso, é aconselhável ler os rótulos dos produtos para ver se contêm óleos hidrogenados ou algum óleo vegetal parcialmente hidrogenado, o que significa que contêm gorduras trans.
A especialista aconselha limitar o consumo destes alimentos industrializados e considerar as gorduras trans como "saturadas", equivalentes às das carnes vermelhas, e que tanto prejuízos causam na saúde cardiovascular, e além disso "foram relacionadas com um maior risco de câncer de mama e parecem aumentar as células adiposas, promovendo o sobrepeso", conclui.
Segundo os pesquisadores da Universidade do Colorado, "é importante ler a informação nutricional em todos os produtos, inclusive nos alimentos denominados "sem gorduras trans", já que alguns fabricantes estão usando óleos tropicais, como os de coco ou palma, para substituir as gorduras trans, os quais também são ricos em gorduras saturadas.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Excesso de líquido nas refeições atrapalha a mastigação e a digestão


A maioria das pessoas não consegue comer sem beber algo ao mesmo tempo, mas desconhece o que esse hábito pode causar. O excesso de líquidos durante as refeições pode atrapalhar a mastigação e atrasar a digestão.
O Dr. Halpern recomendou consumir cerca de 500 ml de água até 2 horas antes das refeições. De acordo com ele, essa atitude pode até ajudar a emagrecer. Já durante o almoço ou o jantar, é indicado no máximo um copo de líquido daqueles de requeijão, entre 150 e 200 ml.

Suco, água, refrigerante? O terceiro é o mais calórico e também o mais requisitado. Alguns justificam que a bebida ajuda a “empurrar” a comida para o estômago.

Segundo a doutora em nutrição pela Universidade de São Paulo (USP) Marle Alvarenga, o ideal é ingerir somente um copo de líquido antes da refeição ou ao longo dela, aos pouquinhos, Depois disso, recomenda-se esperar cerca de uma hora para beber algo.
Marle explicou que um dos problemas de misturar sólidos e líquidos é quando estes se tornam um “auxiliar” da mastigação, diluindo os alimentos.

Com isso, o cérebro não reconhece que determinada quantidade entrou pela boca. As enzimas da saciedade, então, são liberadas tardiamente, depois que o individuo já comeu demais.
O tempo médio de uma digestão normal é de duas a três horas até o estômago ficar totalmente vazio. Já o processamento de alimentos pesados, como a carne, é mais lento: leva no mínimo três horas.

O líquido frio ou gelado para acompanhar as refeições como é de costume do brasileiro, tende a solidificar os alimentos dificultando a digestão, causando gases e até intestino preso. A exemplo dos orientais, deveríamos consumir um líquido morno, após a refeição, para auxiliar a digestão, já que neste processo ele é bem vindo pois ajuda emulsionar os alimentos ingeridos.

Fonte: Bem Estar

domingo, 24 de abril de 2011

É Páscoa... e você pode comer chocolate!!!



Ele protege o coração e é rico em antioxidantes

Quem nunca fechou a boca para certos alimentos quando decidiu emagrecer? Com a Páscoa parece que as comidas mais gostosas são aquelas que têm que sair do cardápio para que consigamos manter o peso ideal. Infelizmente, o chocolate talvez seja o que tem a pior fama entre esses alimentos, principalmente nessa época do ano. Mas, antes de jogar os ovos de páscoa pela janela, saiba que o chocolate traz vários benefícios para a nossa saúde, principalmente suas versões mais amargas, que tem menos açúcares e leite e maior quantidade de cacau. Veja a lista que mostra o lado positivo desse alimento.
O chocolate, além de gostoso, contem substancias muito importantes, como potássio, ferro, magnésio e zinco.

Ele tem poderosos antioxidantes

Esse alimento é rico em polifenois, substâncias que neutralizam radicais livres- moléculas que surgem da degradação de oxigênio e que podem acelerar o envelhecimento e os problemas que costumam acompanhá-lo. Os polifenoies também têm ação preventiva contra derrames. Segundo estudos feitos Universidade de Toronto, no Canadá o consumo de uma porção de chocolate por semana diminuiu em 22% o risco de sofrer um derrame. O outro estudo mostrou que o consumo de 50 gramas do chocolate por semana reduz em 46% as chances de morte, após um AVC.

É rico em micronutrientes

O chocolate, além de gostoso, contem substancias muito importantes, como potássio (regula pressão sanguínea, nível de acidez e o funcionamento neuromuscular), ferro (atua na produção de ATP, o combustível celular), magnésio (participa da formação de ossos, do processo de coagulação do sangue, ativa vitaminas do compexo B, age sobre a insulina) e zinco (ajuda na cicatrização, estimula o sistema imune, preserva a visão, é antivirótico).

É neutro em colesterol

A gordura que o chocolate possui não atua de forma negativa nos níveis de colesterol. Na verdade, ela tem efeito contrário e ajuda a promover índices saudáveis de colesterol no sangue. Porém deve ser consumido com moderação.

Reduz a pressão sanguínea

Comer chocolate relaxa os vasos sanguíneos e permite que o sangue flua com mais facilidade pelo corpo, o que facilita o transporte de nutriente para as células. Segundo um estudo, pessoas que comeram diariamente pouco mais de 100 g de chocolate escuro, por 2 semanas seguidas, tiveram mais sucesso em manter a pressão sob controle.
Como sempre, vale a pena lembrar, que mesmo que o chocolate traga todos esses benefícios ao nosso corpo, ele não deve ser consumido de forma exagerada ou descontrolada. A melhor hora para comê-lo é depois do almoço, já que seu índice glicêmico é bastante alto. Passe pela Páscoa de maneira saudável, sem tirar o chocolate da dieta.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Suco tem até 50% de polpa de fruta e néctar, de 30% a 50%

Quando você vai ao supermercado e compra um suco, para e confere se ele é realmente um suco ou se trata de um néctar? Sabe a diferença entre eles? Qual contém mais polpa de fruta?

Sucos com açúcar demais não matam a sede, e que o preço não muda muito entre néctar e suco – depende mais do tipo de fruta e da marca, segundo o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues.

Há um teste do suco de laranja – o tipo mais consumido do Brasil – para verificar se ele perde mesmo toda a vitamina C depois de pronto. A análise foi realizada pelo Laboratório de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Foram comparados um suco fresco e um preparado quatro horas antes. Quanto mais rápida é a mudança de cor – de laranja para verde escuro –, menor a concentração de vitamina C. No tipo engarrafado, a cor demorou quatro segundos a mais para se alterar, o que revela uma diferença muito pequena entre eles. Um copo de suco de laranja, segundo a USP, tem a quantidade diária recomendada de vitamina C para uma pessoa: 70 miligramas.

Fonte: Bem Estar

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dietas que podem fazer você engordar mais

Fuja das atitudes que comprometem a saúde e o bem-estar


Perder peso não é como algumas outras atividades da vida, que se pode resolver por impulso, sem pensar ou pesquisar sobre o assunto. Muita gente pensa que comer menos de uma hora para outra ou parar de comer vai fazer com que a silhueta apareça mais fina no espelho na manhã seguinte, e as calças, mais largas. Puro engano.

As armadilhas
Pular refeições, reduzir demais a quantidade de comida no prato ou ficar horas sem mastigar algo faz mal, alertam os nutricionistas. Segundo eles, comer de maneira errada prejudica a saúde, faz subir o risco de ter anemia e baixa a imunidade.

Para a professora de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Anita Sachs, a pior atitude é pular refeições. "Não adianta. O problema é que, com essa atitude, você retira nutrientes essenciais do corpo e faz o metabolismo ficar mais lento. Assim, seu corpo trabalha menos e gasta menos energia, além de armazenar uma quantidade grande de gordura, porque ele não sabe quando será alimentado de novo". Ela acredita que não almoçar, por exemplo, fará com que no jantar a pessoa coma mais para se sentir satisfeita.  

Negar-se a tomar o café da manhã também não é nada proveitoso. "São mais de quatro horas sem se alimentar, o que pode causar lentidão dos movimentos, dores musculares e de cabeça, tontura, raciocínio confuso, perda de memória, até desmaios. Como o organismo está há 12 horas em jejum, fica exposto a infecções, pois está fraco pela falta de nutrientes"

O corpo entende que, se a pessoa está sem se alimentar por um longo período, ela corre o risco de morrer de inanição. Numa situação de fome, o nível de T3, hormônio da tireoide e importante para a ativação de várias células, inclusive os neurônios, é diminuído.

A forma de o corpo as proteger é frear o gasto calórico em todas as nossas atividades, inclusive respirar, pensar e falar, o que resulta em fraqueza, sono e preguiça.
Fazer muitos exercícios na academia em jejum também não é recomendado, pois o nível de glicose no sangue pode estar muito baixo (hipoglicemia). Aí o organismo vai passar a consumir proteínas e você perde massa magra (músculos), e acaba ficando mais fraco. Seu rendimento cairá e se sentirá mais cansado.

Controle os impulsos
Dominadas por uma fome absurda, as pessoas procuram produtos que dêem sensação de prazer e saciedade, como sanduíches, chocolates e doces, e não pratos de alface, cenoura ou brócolis.

Se você pretende passar o dia na torradinha, melhor mudar de ideia. Caso tenha pensado em ficar beliscando, também não é uma boa opção pois as calorias contidas em petiscos acabam engordando muito mais do que uma refeição.

Então não tem jeito, o negócio é se alimentar corretamente, de preferência a cada três horas e de forma leve, para não debilitar o corpo e poder viver melhor do seu dia, correndo, andando, trabalhando, malhando e tendo energia para praticar todas as atividades que lhe fazem bem.

No quesito comer, é preciso deixar os planos mirabolantes de lado e seguir o que deixará você e seu corpo mais felizes. 

Fonte: Site Minha Vida

terça-feira, 5 de abril de 2011

Alimentos "light" x "diet"


Eles também possuem calorias e precisam ser consumidos com cuidado e moderação


É só começar a dieta que muita gente não hesita em encher o carrinho de compras com alimentos lights. Só para ter uma ideia do peso dessa turma no cardápio dos brasileiros, um levantamento feito pela Indústria Brasileira de Alimentos Dietéticos (Abiad) mostrou que esses produtos estão presentes em mais de 35% dos lares da população. A grande preferência por eles está relacionada à ideia de que eles aumentam as chances de perder peso ao fazer dieta para emagrecer.

É aí que muita gente erra a mão, ignorando até mesmo as quantidades das porções. Os "lights" também têm calorias e, quando ingeridos em excesso, contribuem tanto quanto a versão convencional para o ganho de peso. Conversamos com as nutricionistas Camila Abreu e Ana Paula Souza que esclarecem as dúvidas a respeito desses alimentos.



É light ou diet?

Os termos ainda confundem, mas a diferença entre os dois é grande. Entretanto, diet é aquele produto que indica em sua embalagem a ausência total de algum nutriente ou ingrediente, que pode ser o açúcar, o sal, a gordura, a lactose, entre outros.

Segundo a nutricionista Camila Abreu, a escolha do "diet" deve variar conforme a necessidade de cada pessoa. "Produtos específicos para diabéticos devem ser totalmente isentos de açúcar, por exemplo. Para pessoas com problemas cardiovasculares, a restrição deve ser de gordura e assim por diante", completa a profissional.

Já os alimentos classificados como "light" têm uma redução de pelo menos 25% da quantidade de um determinado elemento de sua composição em relação ao alimento tradicional. "São aqueles com baixo teor de componentes - sódio, açúcares, gorduras, colesterol - e/ou calorias, ou seja, não são isentos totalmente como os diet", explica Camila.



O produto Light faz mal?

Na verdade, não é que eles fazem mal. "É que muitos produtos light têm adoçante e essa substância, quando consumida em excesso, pode fazer mal no futuro", esclarece a nutricionista Ana Paula Souza. Apesar de existirem muitas pesquisas sobre o assunto, os malefícios do adoçante não são comprovados.

Como o adoçante é químico, a substituição por mel ou açúcar mascavo pode ser feita. "Eu indico a substituição pelo açúcar Demerara que é ainda mais saudável do que o açúcar mascavo, por conter mais nutrientes", recomenda Ana Paula.



É light mesmo?

A informação deve estar impressa nas embalagens. Se você identificar uma redução de, pelo menos, 25% de nutrientes ou calorias num alimento, ele pode ser considerado light. Apesar disso, a própria tabela nutricional pode confundir o consumidor. Ás vezes, um pão normal tem uma tabela em que se avalia 30 gramas do produto, enquanto o pão light possui uma que considera a porção de 20 gramas. Por isso, deve-se ficar atento ao rótulo e verificar a proporcionalidade entre eles.

A nutricionista Camila Abreu enfatiza que não é preciso consumir apenas alimentos diet ou light. O importante são os conceitos de bom-senso e moderação. "Mesmo se o alimento for light fique atento às quantidades ingeridas. Não só a escolha dos alimentos certos, mas também a quantidade é o que faz alguém engordar ou emagrecer", aponta a nutricionista.

Substituições inteligentes

Em alguns casos, a escolha do alimento light é, de fato, a mais saudável para sua alimentação. Troque sempre o leite integral, que possui muita gordura, pelo desnatado. Se achar que o gosto é muito diferente, opte pelo semi-desnatado. "Essa dica também vale para outros produtos lácteos, como os iogurtes", diz Camila Abreu.

Para os fãs de chocolate, a boa notícia é que as versões meio-amarga e com 75% de cacau têm ação antioxidante e são mais saudáveis que a tradicional ou a diet, que possui mais gordura em sua formulação.

Trocar a famosa manteiga do pãozinho francês por uma margarina light em um pão integral também compensa. "Além da redução de gordura e calorias, é uma opção de lanche mais saudável, pois os alimentos integrais contêm mais fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino e na saciedade", afirma a nutricionista.

As geleias e achocolatados também podem (e devem!) ser substituídos pelas versões light, pois realmente se diferenciam nas calorias das versões tradicionais. Já os refrigerantes, mesmo os "lights", devem ser consumidos com moderação por causa do adoçante, do sódio e do gás. Prefira os sucos naturais, que carregam todos os nutrientes das frutas.

Fonte: Site Minha Vida