segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Síndrome do Intestino Irritável

A síndrome do intestino irritável acomete mais mulheres do que homens e é uma condição muito comum em todo o mundo. Por não apresentar infecções ou úlceras é chamada de funcional. Até hoje esse distúrbio do trato digestivo não apresentou nenhuma alteração metabólica, bioquímica ou estrutural de órgãos envolvidos, caracterizando-se apenas pela inibição, acentuação ou modificação das funções intestinais. Essa síndrome pode estar associada a alterações psicológicas, como depressão e ansiedade.

Por não ser uma síndrome conhecida, não se sabe ao certo quando a pessoa passa a apresentar os sintomas, que geralmente são cólicas abdominais, náuseas, gases, constipação, diarreia, distensão abdominal, queimação, aumento na frequência diária de evacuações e sensação de evacuação incompleta. Algumas pessoas podem apresentar flatulência, muco nas fezes e urgência retal.

Também não se sabe o que causa o aparecimento dessa síndrome, mas especialistas acreditam que a causa esteja nas alterações dos movimentos que levam o alimento desde a boca até o ânus. Em observações feitas em pacientes que possuem a síndrome do intestino irritável, verificaram-se volumes pequenos de fezes e gases no intestino, que são capazes de gerar uma sensação interpretada pelos pacientes como dor, enquanto que as pessoas que não possuem a síndrome não sentiriam nenhuma perturbação.

Como essa síndrome não apresenta infecções e nem úlceras, o médico prescreve diversos exames – não para diagnosticar a síndrome, mas para afastar todas as prováveis doenças que tenham sintomas semelhantes. A partir do histórico, sintomas, exames laboratoriais e exames físicos minuciosos o médico pode descartar outras patologias e diagnosticar a síndrome.

Se os sintomas aparecerem após os 40 anos, apresentando quadro de sangramento via retal, emagrecimento, febre, anemia e diarreia intensa, o médico deverá investigar com mais atenção as causas que estão provocando esses sintomas.

Até o momento não se conhece um tratamento que seja eficaz para essa síndrome. Sendo assim, o tratamento se baseia na alteração dos hábitos alimentares. Em alguns casos, antidepressivos são prescritos pelo médico.


Fonte: www.mundoeducacao.com.br

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