segunda-feira, 21 de maio de 2012

Efeito sanfona e magreza excessiva prejudicam aparência e autoestima

Os médicos Alfredo Halpern e Caio Rosenthal,
explicam como funcionam o metabolismo e a saciedade

Manter o peso ideal não é tarefa fácil. Muitas pessoas sofrem com o efeito sanfona, processo em que a pessoa engorda e emagrece constantemente, e outras são as chamadas “magras de ruins”, que comem de tudo e não conseguem ganhar peso, curvas e músculos a ponto de se sentirem satisfeitas com o próprio corpo.
Para falar desses dois problemas, que não prejudicam apenas a aparência, mas também a autoestima, o endocrinologista Alfredo Halpern e o infectologista Caio Rosenthal, irão falar do problema.
Os médicos explicaram como funcionam o metabolismo e o hormônio da saciedade (leptina), por que alguns comem muito e não engordam e quais os riscos à saúde que um indivíduo obeso pode correr. Entre os perigos, estão mais doenças infecciosas, como bronquite e pneumonia, micoses e problemas de pele, diabetes, apneia do sono e septicemia (infecção generalizada).
Na tentativa de emagrecer, algumas pessoas chegam a guardar roupas antigas para caber nelas novamente.

Para exemplificar a diferença, o diretor de operações Vitório Buongiorno, de 56 anos, e o estudante universitário Maurício Perez, de 21 anos, que têm diferenças de peso e metabolismo. O gasto calórico que o primeiro precisa para se manter vivo (deitado ou parado), o chamado metabolismo basal, é de 2.995 calorias por dia, contra 2.224 do segundo.
Como Vitório queima menos gordura, armazena mais. Ele tem um índice de massa corporal (IMC) 25, que indica sobrepeso. Já Maurício tem um IMC 15, ou seja, abaixo do ideal – e quer engordar. Sua idade real é de 26 anos (ele é sedentário), e a de Vitório é de 70 (é sedentário e está com o colesterol no limite).
Segundo Halpern, pessoas com efeito sanfona geralmente são compulsivas, principalmente por doces, o que é provocado por um distúrbio químico que causa deficiência de serotonina, neurotransmissor associado à sensação de bem-estar.
O especialista disse, ainda, que o mais difícil é recomendar tratamento aos "magros de ruins", que devem ficar atentos às taxas de colesterol e glicose quando engordar. Halpern acrescentou que os obesos têm mais leptina, mas também mais dificuldade para que a informação de saciedade chegue até o cérebro.
Por fim, ele resumiu que o que engorda não é que se come com garfo e faca, mas o que se come com a mão, ou seja, lanches, frituras, doces, refrigerantes e produtos industrializados.
Em um estudo publicado na revista Nature Genetics, cientistas britânicos descobriram um gene, ligado à diabetes e ao colesterol, que funciona como um interruptor e controla o metabolismo da gordura corporal, influenciando características como IMC, grau de obesidade e níveis de insulina e glicose.
Na calculadora abaixo, você descobre quantas calorias consome por dia, considerados fatores como idade, peso, altura, sexo e índice de massa corporal (IMC), este já incluído no cálculo. Se você é sedentário (mas faz atividades do dia a dia, como ir ao trabalho, tomar banho, se movimentar, etc), pratica exercícios 3 vezes por semana, diariamente ou é atleta, o gasto total aumenta.
Fonte: Bem Estar

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