segunda-feira, 26 de março de 2012

Alimentos Transgênicos

Os alimentos geneticamente modificados hoje estão presentes
na mesa de muitos consumidores, sem que eles saibam.
Mas o que são alimentos transgênicos? Como surgiram? Quais os riscos?
Que gosto tem? Onde são encontrados?

Alimentos transgênicos são alimentos geneticamente modificados, ou seja, criados em laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético localizado no interior das células) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.

A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Por um lado algumas empresas, produtores e cientistas defendem a nova tecnologia e dizem que ela aumentará a produtividade, reduzirá os preços dos produtos e permitirá a redução dos agrotóxicos utilizados. Por outro lado, os ambientalistas e outra parcela de cientistas afirmam que o produto é perigoso uma vez que não se conhece seus efeitos sobre a saúde nem o impacto que pode causar ao meio ambiente.

Pesquisadores e cientistas do mundo inteiro, estão desenvolvendo pesquisas sobre quais são as reais conseqüências da utilização de alimentos genéticos no organismo humano e no meio-ambiente. Alguns alimentos transgênicos já tiveram comprovados, certos benefícios, como por exemplo, em 1997, segundo a instituição americana, a Sustainabele Maize and Wheat Systems for the Poor (Sistemas Sustentáveis de Milho e Trigo para Pobres), que desenvolveu um milho híbrido mais rico em vitamina A, zinco e ferro. A produção de um alimento transgênico permite introduzir, nesse alimento, elementos que antes não existiam, tornando-o mais rico e saudável.

Como pontos negativos apontam que os transgênicos tornam a agricultura mais arriscada, podendo provocar a poluição genética e o surgimento de superpragas, além de matar insetos benéficos para a agricultura e conseqüentemente provocar queda na produção e/ou aumento de seus custos; além disso, ninguém quer assumir a responsabilidade pelos riscos que podem aparecer.

As discussões em torno de produzir ou não alimentos transgênicos levam também a discussão sobre a fome no mundo, pois há quem acredite ser esta uma das únicas soluções. Porém, isso nos remete á uma questão ética: para se matar a fome no mundo deve-se produzir alimentos cuja toxicidade ainda não tenha sido amplamente testada?

Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, já que todo cidadão tem o direito de saber o que irá consumir. Aqui não pode ser diferente! É importante acompanhar de perto, pois o simples rótulo na embalagem só indica a presença ou não desse alimento, mas não indica o que mais pode estar ali contido ou o que isso significa para nossa saúde.

Uma coisa é certa: é preciso investir em pesquisa e aprimorar os estudos, antes que novos produtos sejam liberados. Hoje além da soja transgênica, já é possível encontrar um algodão que nasce colorido (verde, vermelho ou amarelo), conforme o interesse do produtor. Além da aplicação da biotecnologia pela indústria alimentícia, plantas e animais vêm sendo alterados para outras finalidades, como é o caso do Instituto Roslin, na Escócia, que fez a clonagem da ovelha Dolly; cria carneiros em cujo leite é gerada uma droga que estimula a coagulação do sangue. Chamada de Fator IX, ela deverá ser empregada no combate à hemofilia.

Conheça a versão on line do guia do consumidor, consulte e conheça quais alimentos que compra no supermercado são trangênicos. Acesse:www.greenpeace.org/brasil/transgenicos

Fonte: Blog da BBel


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